O aviso tinha sido feito no dia 23 de março pelo coletivo hacktivista Anonymous, de que em 48 horas seriam revelados documentos secretos do Banco Central da Rússia e a cumpriu-se.
Dois dias depois foram divulgados 35 mil ficheiros com 28 gygabytes de informação da instituição, onde alegadamente constam registos de acordos comerciais dos oligarcas russos e da Rússia com outros países, registos de transferências de dinheiro e de acordos com os apoiantes do regime, videoconferências de Putin ou relatórios escondidos da opinião pública. As ligações para os documentos foram publicadas numa conta do Twitter, onde se indica que caso os links deixem de funcionar serão substituídos por novas ligações.
No vídeo que dá conta do ataque Putin é acusado de "mentiroso, ditador, criminoso de guerra e assassino de crianças", responsável pela morte de milhares de civis e por mandar bombardear escolas, hospitais e abrigos.
O porta-voz do grupo, escondido atrás da habitual máscara usada para divulgar este tipo de mensagens, garante que Putin e a informação do seu regime deixaram de estar seguros porque o grupo está em todo o lado. No palácio de Putin, onde o presidente come, à sua mesa ou onde dorme, refere-se.
Na mesma mensagem recorda-se a ação dos Anonymous contra outros ditadores na Nigéria, Turquia, Chile e Nicarágua, ou contra outros Governos, regiões ou empresas, apontando aí os exemplos dos Estados Unidos, Europa ou Mastercard.
Logo no início da guerra os Anonymous lançaram uma ameaça direta ao Governo russo, seguida de um ataque que bloqueou o acesso a vários sites governamentais. Desde então têm reclamado a autoria de vários ataques contra interesses russos. No início de março foi reivindicada a autoria de um ataque informático a vários meios de comunicação russos. Russia 24, Channel One e Moscow 24 foram afetados, bem como algumas plataformas de conteúdo de entretenimento idênticas à Netflix, a Wink e Ivi.
No final de fevereiro já tinha sido feito outro ataque visando as páginas de internet de vários meios de comunicação social, que durante alguns minutos passaram a exibir uma mensagem a pedir o fim da invasão à Ucrânia. O grupo anunciou também, há algumas semanas, um ataque à agência espacial russa, que os responsáveis da Roscosmos desmentiram de imediato.
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