Especialistas defendem o investimento urgente em cibersegurança e educação desde cedo para prevenir ameaças crescentes, como ciberataques “zero-day”, maior desinformação provocada pela IA generativa e aumento de ransomware e spoofing.
Segundo a Check Point Research, em Portugal, o número médio de ataques de ransomware por organização no primeiro semestre do ano foi 1.095. O valor representa um aumento de 9% em comparação com o mesmo período em 2022.
Um novo boletim do Observatório de Cibersegurança do CNCS detalha que os grupos que surgiram no contexto da guerra na Ucrânia “têm características diferentes do hacktivismo do passado”. O grupo Killnet, que se afirma pró-Rússia, é considerado como um dos mais ativos.
As fronteiras entre as ciberoperações estatais e o hacktivismo estão a tornar.se confusas à medida que os estados-nação agem com um grau de anonimato sem retaliação, alerta Rui Duro num artigo de opinião.
O grupo deixa claro que poderá continuar a atacar os websites do PCP “sem aviso e quando necessário”. “Nada nem ninguém vos irá proteger no ciberespaço”, afirmam os hacktivistas.
Desta vez o alvo foi o Banco Central da Rússia. Os Anonymous garantem que expuseram 28 gigabytes de informação da instituição, onde estão documentos secretos de acordos comerciais do Governo e dos oligarcas russos. A campanha dos Anonymous contra Putin já tem várias ações concretizadas com sucesso.
VandaTheGod, um hacktivista tornado cibercriminoso, levou a cabo uma campanha de ataques a 4.820 páginas web, incluindo 16 domínios portugueses. Os métodos para dar visibilidade aos seus crimes continham detalhes acerca do seu rasto, acabando por traçar o seu destino.