Um estudo executado pelo Programa Nacional de Toxicologia, dos Estados Unidos, descobriu tumores em ratos machos, expostos a uma radiação eletromagnética semelhante à debitada pelas ligações 2G e 3G dos telemóveis utilizados nos anos 1990. A investigação prolongou-se por mais de 10 anos, num orçamento de 30 milhões de dólares, mas não tirou conclusões sobre o impacto da radiação nos humanos. Os investigadores referem que se centraram nos estudos da radiação semelhante ao 2G/3G porque quando foram iniciados correspondiam à tecnologia vigente.
O estudo destaca as evidências encontradas de tumores cerebrais e nas glândulas adrenais nos ratos. No entanto, apesar de terem sido expostos exemplares de ambos os sexos, apenas terão sido encontrados sintomas nos machos.
A investigação poderá ser um passo importante para compreender o efeito da radiação eletromagnética nas pessoas. No entanto, a exposição utilizada no estudo não pode ser comparada diretamente à experiência natural humana. É que nas experiências, a totalidade dos corpos dos roedores foram expostos à radiação, enquanto que nos humanos apenas onde guardam os dispositivos.
Também o tempo de exposição e o nível de radiação foram superiores durante os estudos. Os valores mínimos dos testes corresponderam ao máximo permitido aos dispositivos; e o máximo que os ratos receberam correspondem a cerca de quatro vezes mais o limite que pode ser transmitido pelos telemóveis.
Para ter uma ideia, durante a investigação, os ratos com cerca de seis semanas foram expostos à radiação durante nove horas por dia (10 minutos ligados, outros 10 de descanso) ao longo de dois anos. Os ratos estavam alojados em câmaras especificamente construídas para o estudo. Os investigadores referem que um dos pontos altos da experiência é que podiam regular o nível da radiação, algo que não se consegue fazer com os telemóveis, remetendo a investigação para questionários.
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