Numa nota partilhada na sua página da rede social chinesa Weibo, a Xiaomi apresentou o protótipo de uma bandolete capaz de interagir com equipamentos inteligentes, utilizando apenas ondas cerebrais. O produto obteve o primeiro lugar no terceiro hackthon que a empresa chinesa lança aos seus próprios engenheiros e investigadores, onde podem surgir produtos ou ideias para futuros projetos.
O periférico, intitulado de MiGu Xiaomi Headband, tem como principal destaque a sua interação nos controlos das casas inteligentes, mas também a monitorização da fadiga dos utilizadores, tudo através de ondas cerebrais. Segundo é referido na rede social, os engenheiros do projeto esperam que todos possam utilizar um método de interação mais natural para uma vida inteligente mais conveniente.
A Xiaomi partilhou também um vídeo com o testemunho dos quatro inventores do periférico, sugerindo que a bandolete poderia ser usada, por exemplo, para monitorizar a fadiga de um condutor de automóveis durante as viagens, mas o uso em outros equipamentos, através de uma conexão ao smartphone também era possível.
O equipamento é apenas um protótipo e isso não significa que entre em fase de desenvolvimento. Mas significa que a tecnologia de interfaces através de ondas cerebrais continua a avançar e a ser desenvolvida.
A NeuraLink de Elon Musk é a empresa que mais tem demonstrado resultados da investigação do chip cerebral, estando a recrutar especialistas em smartwatchs para trabalhar na empresa. Mas a empresa tem uma rival, a Synchron, que já tinha colocado implantes cerebrais em pacientes na Austrália. O seu primeiro paciente norte-americano, um homem diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, poderá comunicar utilizando os seus pensamentos, graças ao chip.
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