Elon Musk tem uma nova empresa. Depois da Tesla, da Space X e da Solar City, o empresário é agora o CEO da Neuralink, uma companhia norte-americana especializada em desenvolver tecnologias que permitem ligar computadores e cérebros humanos. Com muitos projetos em laboratório, Musk impôs agora uma meta de quatro anos para a tecnológica lançar o seu primeiro produto no mercado.
Até 2020, a ideia é comercializar um aparelho terapêutico capaz de tratar ou amenizar lesões cerebrais como paralisias, perdas de memória ou AVCs, mas depois, a Neuralink vai lançar-se num projeto ainda mais ambicioso. Com Elon Musk ao leme, o objetivo será desenvolver uma forma de ligar os cérebros de duas pessoas de forma a que elas consigam comunicar diretamente sem recurso a qualquer interação oral, escrita ou gestual. "O nosso output regrediu. Antes, na sua forma mais frequente, o output da nossa comunicação traduzia-se num teclado que operávamos com 10 dedos. Agora isso foi reduzido para dois polegares [smartphones]. A comunicação é demasiado lenta. Nós devíamos ser capazes de melhorar isso em muitas unidades de medida através de uma interface neural", explica o novo CEO da Neuralink que acredita que este obstáculo esteja ultrapassado num espaço de oito a 10 anos.
Os novos projetos da empresa estão a ser comunicados numa altura em que o Facebook anunciou também planos para explorar uma solução de interface neural. A ideia da rede social é desenvolver uma forma de permitir aos utilizadores que conrtrolem software e hardware com o próprio cérebro. Uma das soluções apresentadas no F8, por exemplo, tornava possível a escrita no Messenger sem mãos, mas com ondas cerebrais.
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