A NVidia publicou um estudo sobre como a inteligência artificial pode ajudar a melhorar o design dos chips e componentes eletrónicos. Para a fabricante, conhecida sobretudo pelos avanços nas placas gráficas para computadores, o processo de design dá à IA a decisão de onde colocar os pequenos transístores na superfície das “bolachas” de silício, de forma a criar os chips. Segundo a empresa, a colocação exata destes transístores tem um grande impacto não só no custo de fabricação do processador, mas também na sua velocidade e consumo de energia.
O documento refere que a colocação macro é um problema de design crítico que impacta significativamente o design, performance e energia do processador. Através da inteligência artificial é possível prever soluções de grande qualidade, melhorando essa colocação macro, quando comparado com as ferramentas comerciais. Uma técnica que apelidou de AutoDMP.
A investigação da NVidia partiu de uma outra desenvolvida pela Universidade do Texas, adicionando uma segunda camada de inteligência artificial para obter melhores resultados. A Reuters cita o investigador da NVidia, Bill Dally, que refere que este trabalho de investigação tem uma elevada importância porque as melhorias na fabricação dos chips estão a abrandar, devido ao aumento dos custos por transístor no fabrico das novas gerações.
O cientista afirma que a famosa lei de Moore poderá não ser tão eficaz, como se previa, no que diz respeito aos chips evoluírem para se tornarem mais baratos e rápidos. Bill Dally diz que para continuar a avançar e entregar maior valor aos seus clientes, não se pode obter através de transístores mais baratos. “Temos de ser mais inteligentes no seu design”.
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