O novo supercomputador operado pelo Instituto Flatiron, em Nova Iorque, já é considerado o mais eficiente do mundo, tendo sido listado no primeiro lugar da Green500 List. Chama-se Henri, e embora ecologicamente eficiente, ainda está longe de ser o mais poderoso do mundo em geral, ocupando o 405º lugar dos supercomputadores.
A lista dos mais eficientes classifica os supercomputadores com base no número de operações de floating-point por segundo (FLOPS) por watt de potência. E o Henri consegue processar 65,091 mil milhões de FLOPS por watt, ultrapassando o anterior recordista de eficiência, o Frontier TDS com 62,684 mil milhões de FLOPS por watt, que continua a ser o mais poderoso da lista.
O Henri está alojado num centro de dados em Nova Jérsia e foi construído pela Lenovo, aproveitando as capacidades de eficiência da plataforma ThinkSystem SR670 V2, um servidor que a fabricante diz ter sido projetado para ser instalado facilmente em centros de dados tradicionais. O computador aproveita ainda a plataforma de computação acelerada da NVidia, sendo projetado para fazer aplicações de aprendizagem automática, tais como simulações multi-corpo da evolução do universo. Os investigadores do Instituto Flatiron vão usar o supercomputador para resolver desafios em astrofísica computacional, biologia, matemática, neurociência e física quântica.
A Lenovo diz que o seu design mantém a temperatura regularizada, num ambiente com múltiplos GPU, que por norma aquecem mais o sistema. O Henri tem equipado 80 GPUs NVidia H100 Tensor Core, que estão ligados à sua rede Quantum 200 Gb/s InfiniBand. Estes chipsets da NVidia metem 5 nm, permitindo construir um maior músculo computacional usando o mesmo tamanho de chip. Da mesma forma que se otimiza o uso de energia sem sacrificar o seu desempenho.
Mas se o supercomputador se destaca por ser poderoso e amigo do ambiente, é referido o seu tamanho compacto, tendo sido transportado por um par de pessoas para carregar o sistema. “Este tipo de eficiência está agora acessível a muito mais grupos do que apenas aos maiores centros de supercomputação”.
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