É uma estreia para as autoridades britânicas, que nem sabem ainda quanto valem os ativos confiscados no âmbito de um caso de fraude: três NFTs. Os tokens não fungíveis foram apreendidos pelo fisco. Estão agora entre garantias à disposição dos serviços britânicos, que têm uma ordem judicial para impedir a sua venda, na sequência de um caso de fraude que levou à prisão de três suspeitos e à apreensão de vários bens.
No leque, também se inclui o equivalente a cinco mil libras em criptoativos. Já em relação às obras de arte digitais, o valor está ainda por apurar. O Estado britânico terá sido burlado em 1,4 milhões de libras, num esquema que envolvia uma rede de cerca de 250 empresas falsas.
O diretor de crime económico do fisco britânico disse já que a apreensão “serve de aviso a todos os que pensem que podem usar cripto-ativos para esconder dinheiro” das autoridades. Em declarações à BBC, o mesmo responsável adiantou que a autoridade está permanentemente a adaptar-se a novas tecnologias, para se manter a par dos métodos usados pelos criminosos para esconder dinheiro.
A apreensão de moeda digital em casos de polícia já não é uma novidade, sobretudo depois do valor destes ativos ter disparado. Já a apreensão de NFTs não tem sido notícia, pelo que esta está a ser considerada uma estreia (no Reino Unido pelo menos é) ou quase, que não será caso único por muito tempo. Num mercado que já vale 16 mil milhões de dólares e que, como vários especialistas têm alertado, é cada vez mais usado para disfarçar circuitos de dinheiro, os próximos NFTs apreendidos podem surgir em breve.
As apreensões de criptomoedas, por seu lado, são cada vez mais comuns. Já este mês o Departamento de Justiça norte-americano confiscou o equivalente a 3,6 mil milhões de dólares em criptomoedas, alegadamente desviados da plataforma Bitfinex em 2016, na sequência de um ataque informático.
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