Funciona quase como um videojogo, na linha de experiências que a Netflix fez anteriormente com Minecraft: Story Mode e Puss in Boots, em que os espetadores deixam de assistir passivamente ao desenrolar da história, para interagir diretamente com o filme, fazendo decisões e testemunhar o desenrolar das consequências das mesmas. Black Mirror: Bandersnatch está já disponível na plataforma de vídeo em streaming, e caso obtenha o sucesso necessário, poderá ser mais uma ferramenta para a empresa explorar no futuro.
Quando lança este episódio especial (com uma duração de cerca de hora e meia), irá ter uma espécie de introdução de briefing para aprender as regras do “jogo”. À medida que a história avança, o espetador irá tomar decisões limitado por um temporizador. Existem normalmente duas opções de escolha, mas caso opte por não assumir a responsabilidade dos destinos das personagens. Bom, o filme avança…
Este episódio tem lugar em meados dos anos 1980 no Reino Unido, seguindo a história de um jovem programador, que tenta transformar uma história de fantasia num videojogo. O filme foi produzido com cinco finais distintos e algumas variações, e segundo a Netflix tem alguns easter eggs pelo meio. Quando acabar, pode repetir e optar por outros “caminhos”.
E como a Netflix pretende tornar este episódio ainda mais especial, a plataforma criou um website dedicado, que está interligado à história do filme, do estúdio ficcional de videojogos Tuckersoft. Para além do “videojogo” Bandersnatch que dá nome ao filme, é possível aceder a Nohzdyve, um videojogo criado para o ZX Spectrum. E não é mentira, poderá mesmo jogá-lo num emulador de Spectrum, tal como o Fuse. Experimente.
Sem dúvida uma manobra de marketing impressionante da Netflix e ao mesmo tempo, uma homenagem aos anos dourados dos videojogos.
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