Um avião elétrico despenhou-se esta terça-feira no sul da Hungria. Os dois pilotos que seguiam a bordo da aeronave não sobreviveram ao acidente. A notícia foi confirmada pela Siemens, que foi a empresa responsável pelo desenvolvimento do motor deste protótipo, e por vários órgãos de comunicação locais.
O eFusion, da Magnus, descolou para celebrar a abertura da nova sede da fabricante, mas colidiu já na parte final do voo, depois de ter concretizado várias manobras.
Este modelo ainda não está à venda, mas a Magnus tem planos para comercializar o veículo no futuro, por um preço que deverá rondar os 170 mil euros.
A causa do desastre não é conhecida e existem relatórios com informação contraditória. Uma parte relata que o avião se incendiou antes do acidente, enquanto a outra afirma que o fogo foi um resultado da colisão. "Não podemos tecer comentários acerca de eventuais causas, neste momento. Estamos a trabalhar com as autoridades para clarificar as origens do acidente", declarou a Siemens em comunicado. "Como medida de prevenção, decidimos não utilizar qualquer Magnus eFusion até sabermos as causas deste trágico acidente", conclui.
O eFusion integra um conjunto de baterias de iões de lítio na zona dianteira, logo à frente do cockpit. As baterias alimentam o motor elétrico SP55D da Siemens. A segurança do funcionamento destas baterias em aeronaves ainda está por determinar, uma vez que os testes realizados até à data não são conclusivos.
A Siemens está a trabalhar no desenvolvimento de aviões elétricos e híbridos. O E-Fan X é um dos seus maiores projetos neste sector. O avião de passageiros está a ser desenvolvido com a Siemens e a Rolls Royce.
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