O memorando de entendimento foi assinado pelo chefe executivo da Roscosmos, Dmitri Rogozin, e pelo diretor da Administração Espacial Nacional da China (CNSA), Zhang Kejian, escreve a Agência Lusa.
A Roscosmos e a CNSA “vão cooperar na criação da base lunar, com acesso aberto a todos os países interessados e parceiros internacionais”, adianta a agência espacial russa, em comunicado.
O objetivo da Rússia e da China é “fortalecer a interação na pesquisa científica e promover o estudo e uso do espaço para fins pacíficos em benefício de toda a humanidade”.
Ainda em 2020, Dmitri Rogozin anunciou publicamente que Moscovo tinha desistindo da participação no programa lunar norte-americano Artemis, que prevê o regresso de seres humanos à Lua, em 2024. O diretor da Roscosmos alegava que o programa se tinha convertido num “grande projeto político”.
Dmitri Rogozin garantiu que a Rússia se opõe à privatização e exploração comercial da Lua, conforme proposto no ano passado pelo então Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Rússia foi o primeiro país a enviar um homem ao espaço em 1961, e planeia agora lançar uma missão tripulada à Lua a partir de 2031.
A China conseguiu um marco histórico, em dezembro passado, quando a sonda Chang’e 5 pousou no lado visível da Lua, já depois do feito do Chang’e 4, que pousou no lado oculto da Lua, em janeiro de 2019. A missão pretendia recolher amostras de solo lunar e trazê-las de volta à Terra.
Este ano já assistimos à chegada a Marte de várias missões, entre as quais a da China e dos Emirados Árabes Unido, mas também a Mars2020 da NASA que tem em solo marciano o robot Perseverance, que é também um laboratório científico, mas há mais grandes projetos até ao final de 2021.
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