A nave, que transporta abastecimentos para futuros astronautas, realizou um encaixe automático na estação, que é composta pelo módulo central Tianhe e pelos módulos de laboratório Mengtian e Wentian.
A Tianzhou-6, a nona nave espacial a visitar a estação chinesa e a primeira a fazê-lo desde que foi concluída, no final de 2022, chegou com sucesso à estação, conhecida como Tiangong, às 05h16 locais (22h16 em Lisboa).
A nave descolou do centro de lançamento espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, no extremo sul da China, a bordo do foguete Longa Marcha 7-Y7.
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O módulo transporta cerca de 260 pacotes com um peso total de quase 5,8 toneladas, incluindo bens alimentares, água, equipamento científico e combustível para a estação. Entre os alimentos estão cerca de 70 quilos de fruta, o dobro da carga transportada pela missão anterior Tianzhou-5.
A nave tem uma capacidade de carga melhorada de até 7,4 toneladas e uma vida útil superior a um ano e também tem mais espaço em contentores pressurizados, graças a uma reformulação do seu interior. A Tianzhou-6 vai permanecer acoplada na estação por vários meses e realizar várias operações de transferência de combustível.
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A Tiangong vai receber duas missões tripuladas este ano: a Shenzhou-16, que vai transportar três astronautas nas próximas semanas, e a Shenzhou-17, que transportará outros três astronautas em outubro.
A estação espacial chinesa, cujo nome significa "Palácio Celestial", em chinês, pesa cerca de 70 toneladas e deve operar por 15 anos, orbitando a cerca de 400 quilómetros da superfície da Terra.
Em 2024, é provável que se torne a única estação espacial do mundo se a Estação Espacial Internacional, uma iniciativa liderada pelos Estados Unidos da qual a China foi excluída, for retirada nesse ano, como está planeado.
Nos últimos anos, o programa espacial chinês alcançou vários sucessos, como pousar a sonda Chang'e 4 no lado oculto da Lua e colocar uma sonda em Marte, tornando-se o terceiro país depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética a fazê-lo.
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