
De acordo com os investigadores, que publicaram as conclusões do seu estudo num artigo na revista científica Nature Communications, os músculos artificiais foram totalmente fabricados na FCTUC a partir de materiais disponíveis comercialmente e através de métodos que incluem impressão 3D.
O movimento dos atuadores é gerado através da transição de fase da água, que passa do estado líquido para o gasoso. A equipa avança que esta técnica permite atingir um desempenho superior a outros métodos, em particular no que toca à velocidade e precisão dos movimentos.
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Citado em comunicado, Pedro Neto, professor do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da FCTUC, que orientou o trabalho desenvolvido pelo estudante de doutoramento Diogo Fonseca, explica que a escolha da água se prende com a “segurança que oferece, assim como pela sua baixa difusividade no material adjacente”.
Pedro Neto detalha que, através da investigação, foi possível demonstrar que a energia necessária para transformar a água do estado líquido para o gasoso pode não ser um fator impeditivo à criação de atuadores com elevados níveis de desempenho.
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Segundo o investigador, os músculos artificiais, que foram integrados num robot quadrúpede e numa mão robótica biomimética, vão “potenciar o surgimento de uma nova classe de robots com atuação complacente e baixo custo de produção”.
Nas suas palavras, o potencial de aplicação é vasto, abrangendo domínios que vão da criação de “robots bioinspirados para monitorização de ecossistemas” ao “desenvolvimento de próteses, equipamentos de reabilitação e soluções para a indústria”.
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