Aquela que é considerada a primeira fábrica de medicamentos orbital está presa no espaço depois de ter visto negado o regresso à Terra. Em causa estarão questões de segurança.
Lançado pela Varda Space Industries, o laboratório farmacêutico espacial seguiu à boleia de um foguetão Falcon 9, a 12 de junho último. A cápsula de 120 kg foi desenhada para produzir medicamentos em microgravidade e trazê-los de volta à terra.
A primeira parte da experiência correu bem, com o anúncio do cultivo, em órbita, de cristais de um medicamento usado no tratamento do HIV. Os resultados foram os esperados já que o ambiente espacial oferece algumas vantagens, reduzindo em geral os defeitos provocados pela gravidade, segundo explica a NASA. Os cristais de proteína produzidos formam cristais maiores e mais perfeitos do que os criados na Terra, por exemplo.
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O problema está agora no regresso da cápsula, que estava previsto para 5 ou 7 de setembro, mas que teve o pedido de reentrada na atmosfera negado pela Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) assim como o de aterragem numa área de treino no Utah, avança o TechCrunch. Em causa estarão questões de “segurança, risco e impacto”.
A Varda Space Industries avançou, entretanto com um pedido de reavaliação da decisão, a 8 de setembro, pedido esse que ainda tem resposta pendente. O laboratório farmacêutico continua por isso em órbita, à espera de uma solução.
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