Este ano o pico do espetáculo anual dado pelas populares Perseidas - que na verdade são fragmentos do cometa Swift-Tuttle - está marcado para hoje à noite, entre as 20h00 e as 23h00.
Em Portugal a melhor ocasião para observar, a olho nu, esta “chuva de estrelas” será a partir das 21h30, sugere o Observatório Astronómico de Lisboa, altura em que até 110 meteoros por hora poderão “rasgar os céus”.
Além do céu ainda estar claro, antes dessa hora o radiante permanece abaixo do horizonte no lado norte do céu, explica o AOL. Com a rotação da Terra, o radiante vai-se elevando no céu. Após as 21h30, com o radiante baixo no horizonte, a maior parte da atividade é bloqueada pelo horizonte, mas os poucos meteoros que aparecem neste início da noite são especiais, pois percorrem uma grande distância no céu, durando mais tempo.
À medida que a noite avança, o radiante continua a elevar-se no céu e os rastos dos meteoros vão sendo cada vez mais curtos, durando apenas alguns décimos de segundo por volta da meia-noite. No final da noite, antes da aurora, o radiante está ainda mais alto no céu escuro, sendo os meteoros mais visíveis, mas durando menos tempo.
As recomendações para assistir ao espetáculo noturno são as de sempre nestas ocasiões: procurar um local de horizonte desimpedido, sem luzes, para que os meteoros das Perseidas possam ser protagonistas e brilhar mais.
Além das Perseidas, no papel secundário teremos dois planetas à espreita: Júpiter, na constelação de Aquário, lado a lado com Saturno, na constelação de Capricórnio.
A primeira Perseida deste ano foi observada a 26 de julho, reportou a NASA, mas antes disso já “choviam” δ Aquáridas. Com um nome que resulta de os traços das suas estrelas cadentes parecerem sair dum ponto da constelação de Aquário, o fenómeno vai continuar a iluminar o céu noturno até 23 de agosto próximo.
Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite, a sudeste, as observações devem ser feitas durante a segunda metade da noite, aconselha-se.
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