O Centro de Incubação de Negócios da Agência Espacial Europeia (ESA BIC, na sigla em inglês) em Portugal, coordenado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), abriu uma nova fase de candidaturas ao projeto de financiamento para ideias de negócios inspiradas no Espaço.
O objetivo é apoiar até 12 startups nacionais por ano, com um valor alocado de 50 mil euros como incentivo financeiro, num orçamento total de 600 mil euros. As candidaturas estão abertas até ao dia 14 de setembro e podem ser feitas no wesbite do ESA BIC Portugal.
Em comunicado, o Centro de Incubação avança que, na primeira fase de candidaturas que terminou em junho, já foram selecionadas quatro startups. As empresas estão a desenvolver projetos nas áreas de energias renováveis, dos materiais e revestimento para espaço, da economia marítima e do desporto.
Recentemente, a rede do ESA BIC Portugal passou de 3 para 15 incubadoras espalhadas por todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas da Madeira e Açores.
As 15 organizações vão trabalhar juntas em sub-redes locais, tendo em vista a expansão da presença portuguesa no sector espacial em aplicações terrestres, áreas como a saúde, energia, transportes, segurança e vida urbana, assim como a do mercado espacial comercial.
Conheça as incubadoras que fazem parte da rede do ESA BIC Portugal:
- IPN Incubadora (Coimbra)
- UPTEC e CEiiA (Porto e Matosinhos)
- Startup Braga (Braga)
- Startup Lisboa (Lisboa)
- SANJOTEC (São João da Madeira)
- UA Incubator (Aveiro)
- Startup Madeira (Funchal)
- PARKUrbis e UBImedical (Covilhã)
- UALG TEC START (Faro)
- PACT (Évora)
- NONAGON, TERINOV, e Incuba+ (S. Miguel, Santa Maria e Ilha Terceira, Açores)
Nos últimos cinco anos, foram já incubadas 30 empresas, tendo sido criados mais de 100 novos postos de trabalho, o que corresponde a um volume total de negócios de cinco milhões de euros.
Entre as empresas nacionais que integraram o ESA BIC Portugal está a Theia. A startup na área da monitorização de património cultural, histórico e arqueológico através de dados de satélite, foi a vencedora da categoria de Digital Transport Challenge da edição de 2019 dos prémios Copernicus Masters, conhecidos como os “Óscares do Espaço”.
Destacam-se também a Stratio, que aplica tecnologia do sector espacial em veículos pesados para prever e antecipar a ocorrência de desgaste e avarias graves; a Tesselo, que recorre a imagens de satélite para monitorizar o estado das culturas agrícolas, matas e florestas, e a Undersee, que desenvolveu um equipamento capaz de transformar qualquer barco num satélite marítimo de monitorização ambiental.
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