Em 2018, metade (50%) dos cientistas e engenheiros em Portugal eram mulheres, um valor superior à média na União Europeia (UE), que há dois anos rondava os 41%. Os dados foram divulgados pelo Eurostat esta segunda-feira, no âmbito do Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, que se assinala amanhã, e colocam a Lituânia em primeiro lugar, sendo um dos poucos países em que existem mais mulheres do que homens nesta área.
A Lituânia, a Bulgária e a Letónia são os países que preenchem o top 3, no que diz respeito à maior representação das mulheres nas áreas da ciência e da engenharia. Apenas nestes três, juntamente com a Dinamarca, o número de pessoas do sexo feminino nestes setores é mais elevado do que o dos homens.
No caso nacional, Portugal fica "à frente" de países como a Espanha, França e Itália, este último com uma percentagem de pouco mais 30% de mulheres especializadas nas áreas da ciência e da engenharia. No outro oposto, surgem a Finlândia (29%), Hungria (30%), Luxemburgo (31%) e Alemanha (33%), onde menos de um terço dos cientistas e engenheiros são do sexo feminino.
A nível europeu, o número de cientistas e engenheiros rondava em 2018 os 14,8 milhões, com os homens em maior número. Há dois anos existiam cerca de 8,7 milhões profissionais do sexo masculino (59%), contra os seis milhões de mulheres nesta área, que corresponde a 41%.
A percentagem mais elevada dos homens verificou-se na área da manufatura, com a percentagem a rondar os 79%, enquanto a realidade no setor dos serviços já é um pouco mais diferente. Neste caso, 54% dos profissionais eram homens, contra os 46% de profissionais do sexo feminino.
Nestas estatísticas o Reino Unido surge contabilizado "à parte", depois do abandono da UE a 21 de janeiro deste ano. Ainda assim, os dados do país são revelados, sendo a percentagem igual à da média europeia: 41%.
O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência foi estabelecido em 2015 e implementado pela UNESCO e pela ONU. Como objetivo, a data pretende sensibilizar para o papel crítico das mulheres e raparigas nesta área da sociedade, contribuindo para a igualdade de oportunidades e perceções sobre a ciência.
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