A sonda espacial Chandrayaan-3 chegou à Lua à hora prevista, com sucesso. A Índia acaba de juntar-se à pequena lista dos que conseguiram “tocar” a superfície lunar, onde até agora só estavam os Estados Unidos, a antiga União Soviética e a China. O país tornou-se, também, no primeiro a alunar no polo sul do satélite natural da Terra.
A missão marcou a segunda tentativa de alunar da Índia. Em julho de 2019, o país preparou-se para lançar a nave não tripulada Chandrayaan-2, mas o lançamento acabou por ser cancelado a menos de uma hora. Segundo um porta-voz da Organização de Investigação Espacial da Índia, foi detetado um problema técnico no sistema do veículo de lançamento.
A ambiciosa missão foi retomada ainda no mesmo mês, com uma nova oportunidade de lançamento bem-sucedida, a bordo do foguetão indiano GSLV MK-III. No entanto, nem tudo correu como planeado, pois o Vikram, o lander da Chandrayaan-2, perdeu a comunicação com a Terra a pouca distância da superfície da Lua.
A missão Chandrayaan-3 vai tentar chegar ao polo sul da Lua, uma área pouco explorada do satélite natural onde poderão existir vastos depósitos de água congelada. Inclui não só uma nave não-tripulada, mas também um robot de exploração da superfície lunar.
Veja as imagens do processo de alunagem partilhadas pelo centro de controlo
Além da intenção de explorar a região lunar, o rover leva um sismómetro, uma experiência de fluxo de calor e espectrómetros.
O sucesso da Índia ao ser a primeira a chegar ao polo sul da Lua, compara com o recente revés sofrido pela Rússia, que não viu a sonda Luna-25 chegar ao seu destino, naquela que era a primeira missão do país ao satélite natural da Terra em quase meio século.
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