A descoberta foi feita pelos astrónomos do CARMENES (Calar Alto high-Resolution search for M dwarfs with Exoearths with Near-infrared and optical Échelle Spectrographs) e foi publicada na semana passada na revista Science. O planeta tem a designação de Gliese 486 b e orbita a estrela anã vermelha Gliese 486, a 26 anos-luz de distância da Terra, o que corresponde a 8 parcecs.
É o exoplaneta mais próximo da Terra que já foi descoberto e por isso os investigadores acreditam que esta descoberta pode ser a "Pedra da Roseta" para o estudo da atmosfera em planetas fora do nosso sistema solar e pode isso deverá receber uma grande dose de atenção dos próximos anos.
“A proximidade deste exoplaneta é emocionante porque será possível estudá-lo com mais detalhes com telescópios poderosos, como o próximo Telescópio Espacial James Webb e os vários telescópios Extremamente Grandes, como o GMT e TMT,” disse o Dr. Trifon Trifonov, astrônomo do Max-Planck-Institut for Astronomie.
De acordo com o que foi partilhado, Gliese 486 b é o planeta fora do Sistema Solar que transita mais próximo de uma anã vermelha, o que, segundo os autores da investigação, o tornam um “candidato ideal para procurar uma atmosfera e estudar a sua habitabilidade”, ou seja, ter condições para albergar eventualmente água líquida à sua superfície, essencial para a vida tal como se conhece.
De acordo com os autores, citados em comunicado pela editora da revista científica Science, o planeta é rochoso e quente, mas não o suficiente para ser “um mundo de lava”, apresenta mais do dobro da massa da Terra e é ligeiramente maior, possuindo 1,3 vezes o raio da Terra.
O exoplaneta demora quatro anos e sete dias a completar uma volta em torno da sua estrela e tem uma temperatura média de cerca 426,85ºC, ligeiramente inferior à de Vénus que tem 461ºC.
Um vídeo revela como seria a viagem até este exoplaneta.
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