A Agência Espacial Portuguesa e o Instituto Pedro Nunes (IPN) lançaram um concurso para reforçar a rede de incubadoras de empresas em Portugal com vista a ter presença em todo o território nacional. Atualmente existem atualmente 3 centros nacionais da rede da ESA e a Portugal Space propõe-se a aumentar o número: “O que queremos fazer é alargar a iniciativa a todo o país, ter 10 localizações, chegar à Madeira e Açores e ao interior”, afirmou Chiara Manfletti, Presidente da Agência à Lusa.
A Portugal Space afirma em comunicado, “o Espaço é cada vez mais encarado como uma commodity”. O setor abriu-se à economia e à sociedade de modo a disponibilizar soluções, permitindo que que os desafios sociais e globais sejam encarados de forma multidisciplinar. A Agência explica que as incubadoras são o “espaço privilegiado para o encontro entre os sectores do Espaço e não-Espaço”, tendo em vista a criação de novos negócios e a abertura de novos mercados.
A Agência Espacial elucida que o projeto se enquadra na implementação da estratégia Portugal Espaço 2030. Um dos principais objetivos é criar 1.000 novos postos de trabalho no espaço dos próximos 10 anos.
O concurso está aberto a incubadoras registadas em Portugal que tenham instalações que permitam receber as startups que beneficiem do programa da ESA. A Portugal Space indica que as candidatas devem dispor de uma equipa que dê o suporte necessário ao desenvolvimento de projetos.
As candidaturas ao novo programa da Portugal Space serão apreciadas tendo em conta elementos como a experiência, a ligação a atividades espaciais e ainda colaborações com o Sistema Nacional de Inovação. O número de startups apoiadas pelas incubadoras, o volume de negócios e os postos de trabalho criados no último ano são também aspetos em análise.
O prazo de candidaturas decorre até 09 de maio, e as incubadoras interessadas em participar deverão fazer a inscrição de acordo com os moldes estabelecidos pela Portugal Space e pela ESA. Caso sejam aceites, assinarão um contrato de um ano com o IPN para trabalhar num consórcio liderado pela organização de Coimbra.
Recorde-se que o IPN lançou em fevereiro deste ano um projeto de financiamento de 600 mil euros para ideias de negócios inspiradas no Espaço. O quadro de apoio do IPN tem como objetivo duplicar as oportunidades para startups que incubem no ESA BIC Portugal, apoiando até 12 empresas nacionais por ano.
O projeto tem também em vista a maximização dos casos de sucesso de transferência de tecnologia com novas candidaturas para financiar provas de conceito em Portugal. Em destaque está também o aumento das possibilidades de financiamento de projetos que recorrem a dados de satélite através da plataforma ESA Business Applications.
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