Os drones prometem ajudar a dar rapidez e a diminuir os custos de entrega de um conjunto alargado de bens. Podem, e já estão a levar medicamentos a zonas remotas, a fazer chegar rapidamente amostras de sangue a um laboratório que está longe do paciente, ou a ajudar empresas a realizar operações de manutenção em locais perigosos ou remotos.
Os casos de uso são muitos e nas mais variadas áreas, muitos deles já no terreno, mas uma das limitações que continua a existir para tornar estes serviços mais abrangentes está na autonomia das pequenas aeronaves que os suportam, quer em temos de tempo de voo, quer em termos de capacidade para realizar tarefas à distância.
A Skydio lançou uma nova linha de equipamentos para responder a estes problemas, alargando a oferta num domínio que pode vir a ter um impacto importante no mercado a que se dirige. A fabricante apresentou duas docas de carregamento - que são também plataformas de ligação entre os euipamentos e o serviço cloud da empresa para sincronizar dados - que podem ser colocadas em diferentes localizações, para apoiar as operações dos drones que as vão usar e evitar que estes tenham de regressar a casa para recarregar baterias.
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O sistema na base da Dock e Dock Lite corre o software da marca Remote Ops e, segundo a descrição da própria empresa, deu origem aos equipamentos mais pequenos e leves do mercado para este fim. Liga-se a uma plataforma cloud, a partir da qual é possível programar diferentes operações ou ter acesso aos dados que resultam dessas operações e usa inteligência artificial para apoiar o controlo remoto do drone por um operador ou mesmo o seu funcionamento autónomo.
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O Skydio Dock pode ser colocado na rua. É revestido a alumínio para aguentar condições de tempo adversas e está equipado com um regulador de temperatura no interior, para monitorizar o bom funcionamento da estação de carregamento e do próprio drone. A versão Lite foi pensada para armazens e outros espaços interiores.
"O Skydio Dock e Skydio Dock Lite, combinados com o nosso software Remote Ops, fornecem capacidades autónomas aos nossos clientes, quer estejam a monitorizar os seus armazéns, a inspeccionar um perímetro de segurança, ou a avaliar infra-estruturas na sequência de um desastre natural - realizando finalmente a promessa de operações remotas eficientes e escaláveis", sublinha Adam Bry, CEO da Skydio.
A Skydio é um fabricante de drones que tem reiterado a importância da autonomia para que os drones possam um dia vir a entregar todo o potencial que encerram. A empresa foi uma das que esteve presente na Web Summit do ano passado em Lisboa mostrando a sua tecnologia que, a partir de seis câmaras de navegação e da gestão de milhões de pontos de dados por segundo, consegue ver tudo o que se passa em redor do drone. Essa informação é processada ainda dentro do drone, antes de chegar ao operador e serve para orientar a viagem do equipamento.
Já na altura a empresa sublinhava que a autonomia é o “elo perdido” que falta aos equipamentos atuais, uma limitação que a Skydio estava a tentar ultrapassar também colocando inteligência nos equipamentos, para poderem interpretar a informação disponível e saber para onde ir, o que fazer ou como fazer.
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