Numa feira com um grande foco mundo mobile, os smartphones tiveram um lugar de destaque, com modelos topo de gama que ganharam mais “inteligência” nas funcionalidades, mas também apostas reforçadas nas capacidades fotográficas com upgrades de “peso”, como o Xiaomi 14 e 14 Ultra e o Honor Magic6 Pro.
A par da renovação das linhas da Xiaomi e Honor, e do “burburinho” da antecipação ao lançamento do Phone 2a da Nothing, houve espaço para explorar novos conceitos, seja pela integração de um assistente inteligente para substituir as “tradicionais” apps com o AI Phone da Deutsche Telekom, como pelos novos formatos nos design e ecrãs.
O AI Pin da Humane, que tivemos oportunidade de experimentar e foi certamente um dos focos de atenção do público na feira de Barcelona, promete uma nova experiência que dispensa o smartphone e que permite levar a IA ao peito e para todo o lado. Para já só está disponível nos Estados Unidos, mas a expansão a outros mercados está nos planos, embora possa não acontecer de forma assim tão rápida.
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Outrora uma novidade, os ecrãs dobráveis passaram a fazer parte das apostas da maioria das marcas, incluindo de algumas “estreantes” como a Nubia. A Tecno foi outra das marcas que aproveitou para mostrar algumas das inovações que está a desenvolver na área dos ecrãs, trazendo o smartphone conceptual Phantom Ultimate, com display enrolável.
Mais “fora da caixa” é o smartphone conceptual da Lenovo, que se consegue transformar numa espécie de pulseira e até num mostrador de mesa. O modelo dispõe de um design adaptável, que se estende ainda às baterias e à configuração de chips, e está equipado com um ecrã OLED flexível, com resolução FHD+, de 6,9 polegadas.
Mas a Lenovo não foi a única a apostar num conceito de smartphone que se transforma numa pulseira. A Samsung Display, o departamento da gigante sul-coreana dedicado ao desenvolvimento de tecnologia de ecrãs, levou na “mala” para o MWC 24 uma Cling Band, para demonstrar as capacidades dos seus displays OLED flexíveis.
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Para a Samsung, uma das grandes novidades foi o seu anel inteligente. A marca tinha aproveitado o último Galaxy Unpacked para levantar a ponta do véu sobre o wearable e, no MWC, mostrou-o ao mundo, dando também a conhecer mais sobre a sua visão para uma nova plataforma de saúde.
Já no mundo dos computadores portáteis, a Lenovo não deixou ninguém indiferente com o Project Crystal. Embora ainda não esteja pronto para chegar ao mercado, o modelo destaca-se pelo seu ecrã MicroLED transparente de 17,3 polegadas.
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Os gadgets concebidos para entrar em “novas realidades” não ficaram esquecidos na feira em Barcelona. Depois do lançamento na China, os óculos de realidade aumentada RayNeo X2 da TCL chegaram ao mercado internacional através da Indigogo, com preços a começarem nos 598 euros.
O modelo, que pode ser ser utilizado em ambientes interiores e exteriores, traz ecrãs com rácio de contraste até 100.000:1 e brilho de 1.000 nits, além da plataforma Snapdragon XR2 da Qualcomm, que é acompanhada de um sistema de localização e mapeamento simultâneo (tecnologia SLAM), reconhecimento de gestos, assim como uma interface de voz.
A TCL já tem um novo modelo em desenvolvimento, com um design ainda mais fino e leve e com uma plataforma de hardware optimizada. Já a TCL levou para o MWC o mais recente protótipo dos seus óculos de realidade aumentada Air Glass 3, que se destacam pela integração de IA.
A Tecno apostou na fusão entre realidade aumentada e consolas portáteis para o Pocket Go, que simboliza a sua entrada no mundo do gaming, embora ainda sem mais detalhes revelados sobre o preço ou a disponibilidade. Os óculos estão equipados com ecrãs MicroOLED, com 0,71 polegadas, que, segundo a marca, permitem simular a experiência de jogar numa televisão de 215 polegadas a uma distância de seis metros.
Já a consola, integrada num comando, está equipada com um processador Ryzen 7 8840HS, da AMD, contando com 16 GB de RAM, 1 TB de armazenamento interno e um sistema de arrefecimento para manter a temperatura equilibrada durante as sessões de jogo. Há também espaço para uma bateria substituível de 50 Wh.
O carro elétrico SU7 da Xiaomi, revelado em dezembro do ano passado, roubou as atenções no stand da fabricante chinesa, mas não foi o único a despertar o interesse dos entusiastas das soluções automóveis.
Embora sem o mesmo “impacto” do SU7, o carro voador da Alef Aeronautics foi uma das soluções que marcou o espaço Journey to the Future, com a empresa a ter em exibição uma versão em ponto pequeno do veículo eVTOL. O modelo ainda está em desenvolvimento e o objetivo é que comece a ser comercializado no final de 2025, por um preço total de 300 mil dólares.
O SAPO TEK acompanhou todas as novidades do MWC 24, que decorreu entre os dias 26 e 29 de fevereiro, e pode seguir todas as notícias no nosso especial.
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