Esta quarta-feira, o Sol vai estar na sua posição mais alta, proporcionando a Portugal e aos restantes países do hemisfério norte o maior dia do ano. Com ele vem a estação(supostamente) mais quente de todas, que tem chegada oficial marcada para as 15h57 em Portugal Continental e Madeira e 14h57 nos Açores.
Solstício de verão à parte, se as condições meteorológicas permitirem hoje também vai ser possível ver uma “grupeta astronómica” interessante, quando começar a anoitecer.
Novamente no início da sua fase crescente, a Lua vai surgir fina mas luminosa e ter o brilho inconfundível de Vénus mesmo ao lado. Aproximadamente à mesma distância de Vénus, embora do outro lado, poderá ver-se o ponto vermelho que “denuncia” Marte. Apesar de menos brilhante, será fácil de identificar pela cor distinta.
De referir que os dois planetas estiveram e vão estar visíveis ao longo de junho após o pôr do sol. O par aparecerá um pouco mais baixo no céu com o seguimento dos dias, segundo a NASA. Mas há mais para ver durante o mês, entre o anoitecer e o amanhecer.
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Da mesma forma, Saturno e Júpiter também se têm mostrado, mas mais perto do nascer do sol: o primeiro aparece por volta da meia-noite, com o segundo a surgir algumas horas depois.
Durante o resto do mês vai ainda ser possível observar as estrelas do Triângulo de Verão: Vega, Deneb e Altair, que surgem algumas horas após o pôr do sol, e que vão aparecendo mais cedo a cada mês durante o verão. Nos países do hemisfério norte há ainda duas estrelas mais brilhantes para observar nas primeiras horas após o anoitecer: Spica e Arcturus.
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