A antecipação era grande e nas últimas semanas os entusiastas da astronomia prepararam informação, conselhos e recomendações para quem se preparava para observar o mais poderoso eclipse solar de 2023. A data estava marcada para 14 de outubro e em algumas zonas o brilho normal do Sol ficou reduzido a apenas 10%, enquanto a Lua cobria a estrela central do nosso sistema solar, deixando apenas visível um “anel de fogo” que num último momento se transforma num anel de diamante, o que levou a algumas brincadeiras com a música da Beyoncé.
Dos Estados Unidos ao Brasil, passando por vários países da América Central e América do Sul, entre os quais o México, Panamá e Colômbia, milhares de pessoas reuniram-se junto de observatórios astronómicos, ou noutros locais onde foram organizados eventos de observação, com distribuição de óculos e elementos de proteção, ecrãs gigantes e até o lançamento de balões.
Como habitualmente as reportagens captaram momentos da observação e também as imagens do eclipse em si.
Veja as imagens do eclipse solar anular de outubro de 2023
Portugal ficou de fora do campo de observação mas foi possível também seguir o fenómeno através de várias transmissões online, incluindo a da NASA, que ainda pode ser revista no YouTube.
As imagens captadas nos vários países mostram o entusiasmo da observação, mas também alguns pormenores do eclipse, como o momento do "anel de fogo" e do "anel de diamante".
O efeito do anel de fogo, mas também o anel de diamante, com a coroa do Sol a aparecer sobre a superfície da Lua já no final do eclipse, levou a algumas brincadeiras entre duas contas da NASA no X (ex Twitter).
Usando o mote da música Single Ladies de Beyoncé, a NASA Sun & Space deixou a mensagem "Wow @NASAMoon - depois deste tempo todo finalmente colocaste um anel nele. Mas não ficou sem resposta, também ligada a outra música da Beyoncé. "Para onde quer que eu olhe agora, estou cercado pelo seu abraço. Baby, eu posso ver sua aura".
O último eclipse solar total registado nos Estados Unidos foi em 2017 mas no próximo ano vai acontecer um novo fenómeno semelhante, que a NASA quer estudar. Para isso a agência espacial anunciou que ia lançar três foguetões do Campo de Mísseis de White Sands, no Novo México, EUA, para recolher informação dos campos elétrico e magnético, a densidade de eletrões e a temperatura, mas não deu ainda informações sobre se o lançamento foi bem sucedido.
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