A nova Nintendo Switch OLED é "parecida" com o modelo original, mas que diferenças existem?

Francisca Andrade

16 out 2021 11:38

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Os especialistas da iFixit detalham que as diferenças entre a Nintendo Switch OLED e o modelo base da popular consola da fabricante japonesa vão muito além do ecrã. Ao todo, a nova versão alcança uma pontuação de 7 em 10 na exigente escala de reparabilidade.

Anunciada em julho, a nova Nintendo Switch OLED chegou às lojas a 8 de outubro. Mas como é que o mais recente modelo se compara com a versão base da popular consola da fabricante japonesa? Os especialistas da iFixit decidiram investigar e descobriram que, apesar de semelhanças no exterior, as consolas contam com diferenças no interior que vão além do ecrã.

Olhando para o exterior, o modelo OLED é 3 mm maior do que Nintendo Switch base, contando também com ranhuras para altifalantes redesenhadas e um suporte ajustável mais amplo. As calhas onde assentam os Joy-Con têm também um novo design, de modo a que os comandos oscliem menos.

Que diferenças existem entre a Nintendo Switch e a sua versão OLED? Clique nas imagens para mais detalhes

Já no interior na nova versão da Switch, os especialistas notam que as dobradiças do suporte ajustável ocupam mais espaço do que no modelo anterior. O hardware da antena foi reposicionado, com os cabos a passarem agora por cima do painel de proteção.

A mudança na posição do hardware da antena poderá trazer alguns benefícios a nível do desempenho na receção de rede, mas pode resultar em reparações um pouco mais complicadas.

O leitor de cartões SD também passou por uma “makeover”, passando a estar junto do leitor de cartões de jogos, e há mudanças nos altifalantes e no sistema de arrefecimento. Os técnicos detalham que o modelo OLED tem uma ventoinha de dimensões menores, assim como um tubo de cobre mais estreito.

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Depois de removerem todos os parafusos e cabos, os especialistas da iFixit mostram a placa de circuitos foi ligeiramente redesenhada, com a vasta maioria das mudanças a ocorrer no posicionamento de chips e conectores. Fora de mudanças, a bateria continua a ser a mesma que é utilizada no modelo base da Switch.

Ao contrário do que acontece no modelo anterior, o novo ecrã OLED requer a aplicação de calor, assim como de uma abordagem cuidadosa, para poder ser removido. Além disso, o display inclui uma película concebida para manter os fragmentos do ecrã contidos em um só local caso o mesmo se parta e que não deve ser removida pelos utilizadores.

Os comandos Joy-Con da versão OLED da Switch contam com melhorias, chegando com a promessa de serem mais resistentes e duráveis. Porém, tal como a Nintendo deu a entender numa recente sessão de Q&A o “Joy-Con Drift”, um problema que tem vindo a afetar vários jogadores da consola, poderá não ter uma solução definitiva.

Em suma, a nova versão OLED da Switch alcança uma pontuação de 7 em 10 na exigente escala de reparabilidade da iFixit, graças à sua construção maioritariamente modular e uso de parafusos em vez de adesivo mais “teimoso”. No entanto, a utilização de opções de armazenamento não-modulares e a junção do leitor de cartões SD e de cartões de jogos faz com que a consola perca um ponto em relação ao modelo anterior.