Apesar da popularidade da Nintendo Switch, há um problema que tem vindo a afetar vários jogadores da mais recente consola da fabricante japonesa: o “Joy-Con Drift”. O defeito, que já resultou em milhares de queixas à Organização Europeia de Consumidores, faz com que os comandos da Switch comecem a registar inputs involuntários enquanto o utilizador está a jogar, resultando, por exemplo, na movimentação de personagens ou do cursor mesmo sem o jogador ter pressionado qualquer botão.

É certo que, ao longo do tempo, a Nintendo tem optado por não abordar a questão  diretamente, recusando-se, por exemplo, a revelar à imprensa internacional se os comandos da nova versão da Switch com ecrã OLED sofrem, ou não, do mesmo problema. Agora, a fabricante dá a entender que o “Joy-Con Drift” poderá ser um problema sem uma solução definitiva.

Numa sessão de Q&A acerca do desenvolvimento da Nintendo Switch OLED, que chega hoje às lojas, responsáveis da fabricante japonesa explicam que têm sido feito progressos no que toca ao desempenho dos comandos da consola.

Nova versão da Nintendo Switch com ecrã OLED chega às lojas a 8 de outubro
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Tal como afirma Toru Yamashita, diretor-geral adjunto do departamento de desenvolvimento de tecnologia da Nintendo, a empresa tem vindo a fazer melhorias contínuas aos comandos desde o lançamento da consola. “Analisámos os comandos Joy-Con utilizados pelos consumidores e melhoramos repetidamente a sua resistência e durabilidade”, indica.

Porém, apesar das melhorias, os analógicos dos comandos Joy-Com estão sujeitos a desgaste ao longo do tempo. Quando questionado se o desgaste dos componentes era inevitável, Ko Shiota, director do departamento de desenvolvimento de tecnologia da Nintendo, dá o exemplo do que sucede aos pneus de um carro, que, devido à constante fricção, se vão desgastando com o uso.

“Com essa premissa em mente, questionamo-nos não só como é que poderíamos melhorar a durabilidade, mas também como é que operabilidade e durabilidade podem coexistir. É uma situação com a qual temos de lidar continuamente”, detalha Ko Shiota.

Toru Yamashita acrescenta que o nível de desgaste depende também de fatores, como a combinação de materiais e de estruturas, motivo pelo qual a Nintendo está a “fazer melhorias através da investigação de que tipos de combinações são menos prováveis de sofrerem um elevado nível de desgaste”.

O responsável indica ainda que, embora as especificações dos Joy-Con não tenham mudado a nível de novas funcionalidades ou botões, os analógicos incluídos nos comandos versão OLED da Switch “são a mais recente versão com todas as melhorias”.

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Recorde-se que o novo modelo da Switch, que apresenta uma dimensão semelhante à versão base da consola, dispõe de um ecrã OLED de 7 polegadas, prometendo cores intensas e um alto contraste. Ao contrário dos rumores que circularam anteriormente, o equipamento não conta com suporte a 4K.

Em destaque está também um suporte ajustável amplo, assim como uma nova base com uma porta LAN por cabo para experiências de jogo online mais estáveis. No seu interior, a consola conta com 64 GB de armazenamento interno e altifalantes integrados com áudio otimizado.

O novo modelo OLED, que está disponível por um preço de 349,99 euros, permite jogar de três formas diferentes: no modo TV, superfície estável e portátil. A Nintendo avança que a consola estará disponível em duas cores: branco e vermelho/azul néon.

Estarão também disponíveis uma bolsa de transporte e um protetor de ecrã para a nova Nintendo Switch. Todos os comandos Joy-Con disponíveis atualmente para a Nintendo Switch serão compatíveis com o modelo novo, assim como o atual catálogo completo de jogos para a consola.

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