Dois ex-colaboradores da Meta apresentaram, e já puseram em pré-reserva, o primeiro produto lançado por uma startup que criaram depois de sair da dona do Facebook. A startup chama-se Sandbar e o primeiro produto é um anel inteligente, o Stream, que pode transcrever notas ditadas pelo utilizador, servir para interagir com um assistente de inteligência artificial ou para controlar a música que estiver a ouvir.

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O anel, que está equipado com um pequeno painel tátil e microfone, deve ser usado no dedo indicador. O microfone está sempre desativado, até que o utilizador toque no anel para o ativar. Para ditar notas é preciso manter o ecrã pressionado. As notas criadas podem ser editadas pelo utilizador ou pelo assistente de IA, que pode ser configurado para ter uma voz parecida com a do utilizador.

Em ambientes com ruído podem ser usados auscultadores para conversar sem interferências com o assistente de IA da aplicação associada. Sem os auscultadores o anel dá sinal tátil quando regista notas com sucesso, para que o utilizador saiba que é o momento de acrescentar itens, criar mais notas, ou verificar aquilo que já foi guardado.

O pequeno painel tátil do anel também pode ser usado para interagir com a música que quer ouvir, aumentando ou diminuindo o som, escolhendo faixas ou ativando pausas, como detalha o TechCrunch que assistiu a uma demo do anel.

Está nos planos da empresa permitir a integração de dados, neste caso das notas que o utilizador criar a partir do anel, com outras aplicações, como a aplicação Notion. A equipa assegura que não quer um ecossistema fechado.

As pré-reservas para quem quiser comprar o Stream começaram esta quarta-feira, mas o acessório só chegará aos clientes no próximo verão. Primeiro aos Estados Unidos, mas as vendas noutros mercados também estão previstas, para uma fase seguinte. A versão silver vai custar 249 dólares e a versão Gold 299 dólares.

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Quem fizer pré-reserva terá acesso a três meses de subscrição Pro gratuitos. Depois disso, o pacote custa 10 dólares por mês e dá acesso antecipado às novas funcionalidades que forem sendo lançadas e a notas e conversas ilimitadas.

O CEO da Sandbar é Mina Fahmi, especialista no desenvolvimento de interfaces homem-computador. O CTO é Kirak Hong, que passou pela Google antes de ir para a CTRL-Labs, startup que a Meta acabaria por comprar em 2019 e onde continuou a trabalhar em interfaces neurais.

A startup que ambos fundaram já angariou 13 milhões de dólares em financiamento junto de investidores.

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