A Apple poderá estar prestes a atualizar o seu serviço de notícias com uma nova modalidade de subscrição premium. Recorde-se que a empresa adquiriu recentemente a Texture, cuja plataforma é conhecida como a Netflix das revistas.
A notícia foi dada esta terça-feira pela Bloomberg, que cita fontes anónimas próximas da empresa. A agência noticiosa adianta que a plataforma vai ser lançada ainda este ano dentro da própria Apple News, sendo que a janela de lançamento deverá estar mais próxima do final do ano. O preço base vai rondar os 9,99 dólares por mês.
Com o número de smartphones e tablets que tem em circulação, a Apple poderá mudar as regras do jogo da distribuição digital de imprensa com este novo serviço. A ideia reside em levar aos utilizadores um conjunto de conteúdos noticiosos provenientes de várias publicações através de uma plataforma una, que condensa várias marcas do universo da informação. A subscrição certamente que contemplará também a supressão de anúncios.
Note que a Texture era uma plataforma de revistas, pelo que os jornais podem estar, para já, arredados deste serviço. Títulos como a Esquire, New Yorker ou Vanity Fair estarão integrados.
Atualmente são muito poucos os jornais que conseguem singrar com os seus próprios modelos de subscrição paga, o que leva a maioria das plataformas digitais noticiosas a recorrer às receitas geradas com anúncios para sustentar o negócio. Como foi já atestado por várias organizações e especialistas, este modelo estimula a disseminação de informação falsa e sensacionalista. Tim Cook, CEO da Apple, tem sido um dos muitos críticos deste fenómeno, pelo que esta atualização poderá ser apresentada como uma solução para esse problema.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários