Será apenas um tablet ou um computador disfarçado de tablet? Ou vice-versa? São estes enigmas que justificam a frase que a Apple está a utilizar para promover o novo iPad Pro que acaba de chegar ao mercado “o seu próximo computador não é um computador”. O seu lançamento esteve tremido devido à pandemia de coronavírus, mas a marca da maçã acabou por superar as dificuldades e colocá-lo nas lojas.

O novo iPad Pro destaca-se pela introdução do novo processador A12Z Bionic de oito núcleos e uma maior aposta nas funcionalidades de realidade aumentada, através do novo sensor LiDAR (Light Detection and Ranging). Este mede o tempo entre a emissão e a deteção do reflexo da luz para calcular as distâncias até aos objetos. Tecnologia que é referida como utilizada pela NASA na próxima missão a Marte.

O novo equipamento aposta ainda na sua composição de câmaras. Para além de uma lente grande angular, o tablet está também equipado com uma segunda câmara ultra grande angular, para quem deseje apostar na captação de fotografias e vídeo. A empresa promete ainda microfones com qualidade de estúdio e quatro altifalantes para consumo de multimédia. Mas também de produção de trabalhos audiovisuais, apostando na edição de vídeos a 4K ou simplesmente na marcação de elementos, usando a Apple Pencil para tomar notas, por exemplo.

Relativamente ao seu design, o tablet mantém as linhas dos anteriores modelos, estando disponível em dois tamanhos, de 11 e 12,9 polegadas, com ecrãs que ocupam praticamente todo o chassis do equipamento e sem o clássico botão de Home. O ecrã Liquid Retina é o mesmo do modelo anterior, mantendo as tecnologias True Tone e ProMotion, com taxa de refrescamento a 120 Hz. Tem ainda um sistema de redução de reflexo e é capaz de se ajustar à luz ambiente.

Para além do seu processador, que a Apple garante ser mais potente que a maioria dos portáteis no mercado, seja para tarefas multitasking e trabalhos pesados, aquilo que afirma fazer outros PCs “roerem-se de inveja” é o seu Magic Keyboard. Não se trata de um teclado convencional, mas sim uma estrutura onde pode encaixar o tablet através de fixação magnética e ajustar a sua inclinação. Basicamente o iPad fica a “flutuar” no ar, para que possa escrever comodamente ou utilizar um trackpad que está incluído na estrutura. O tablet é alimentado via USB-C.

No que diz respeito a preços, o iPad de 11 polegadas começa nos 909 euros e o de 12,9 polegadas nos 1.129 euros. Há versões com 128 a 1 TB de armazenamento interno e estão disponíveis nas cores cinzento sideral e prateado. Pode adquiri-lo já loja online da Apple.