A versão retrofuturista e dobrável do clássico Razr da Motorola, que o SAPO TEK já experimentou na CES, chegou recentemente ao mercado norte-americano. Depois de ter “chumbado” na prova do Foldbot, não conseguindo ser dobrado e desdobrado mais de 27.000 vezes, o Razr passou por mais uma sessão de testes, desta vez, nas mãos dos especialistas do iFixit.
Como já é costume, a iFixit pediu ajuda à Creative Electron para poder perceber que mistérios se encontram no interior do smartphone ainda antes de partir para a sua “desmontagem”. De ferramentas em riste, os especialistas começaram por remover a capa traseira do Razr.
O processo foi marcado por muita cola e por componentes sensíveis, como o cabo do sensor de impressões digitais, que poderiam passar despercebidos pelos olhos dos entusiastas do DIY mais incautos. Removidas as capas traseiras, os técnicos puderam observar em detalhe a configuração das duas baterias do smartphone. Após retirarem alguns parafusos, a primeira bateria foi retirada com sucesso, dando acesso à motherboard.
A “dor de cabeça” chegou mesmo na altura de retirar o display OLED dobrável, o qual requereu uma série de manobras cuidadosas. Mesmo assim, e para surpresa dos técnicos, a segunda bateria encontrava-se na traseira do ecrã, algo que poderia pô-lo em causa e expô-lo a riscos adicionais.
Para a iFixit, o Motorola Razr ganha o "prémio" da categoria de smartphones mais complicados de desmontar. Embora considere impressionante o nível de engenharia interior e exterior do smartphone, a verdade é que o equipamento não “surpreende” no que toca à sua reparabilidade. Aliás, os técnicos da plataforma esperam que, à medida que os smartphones dobráveis se tornem cada vez mais populares, as fabricantes sejam capazes de encontrar formas de torná-los não só mais resistentes, mas também mais fáceis de reparar.
O Razr destaca-se pela negativa pela vasta quantidade de cola existente, pelo facto de a remoção das baterias implicar uma desmontagem quase total do smartphone e de o equipamento estar repleto de pequenas “armadilhas” no seu interior, cuja construção complexa dificulta o acesso a certos componentes. Toda a experiência reflete-se na pontuação final de 1 em 10 na escala de reparabilidade da iFixit.
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