Devin Patrick Kelley, de 26 anos, entrou numa igreja situada em Sutherland Springs, no passado domingo, armado com uma arma automática e um colete à prova de bala. O norte-americano, que havia sido dispensado da Força Aérea por conduta imprópria, abriu fogo no local, deixando para trás um registo de 26 mortos. Após o ataque, o atirador suicidou-se na sequência de uma perseguição, deixando para trás um iPhone a que o FBI tem tentado aceder para avançar na investigação que leva agora a cabo.

A agência declarou recentemente que não tinha tido qualquer sucesso no desbloqueio do equipamento, mas ao contrário do braço de ferro que se seguiu ao atentado de San Bernardino, em 2015, a Apple já se disponibilizou para ajudar.

Em comunicado, a gigante de Cupertino explica que "abordou prontamente o FBI assim que soube que os investigadores estavam a tentar desbloquear um telemóvel" e que prometeu "acelerar a sua resposta para outros processos legais" do género.

Por outro lado, o FBI ainda não pediu qualquer tipo de ajuda à empresa da maçã.

Confirmada fica a teoria de que as autoridades não aproveitaram a janela de 48 horas após a morte do atirador, que lhes permitia utilizar a impressão digital do mesmo para desbloquear o telemóvel.

Agora, passados cinco dias desde o ataque, a agência terá de encontrar uma forma legal de aceder aos ficheiros deste iPhone. Uma das formas passa pela obtenção de um mandato que dará ao FBI acesso aos dados da cloud de Devin Kelley.

Recorde-se que a Apple recusou-se veementemente a colaborar com o FBI no caso do iPhone do terrorista de San Bernardino, mesmo depois de ter sido levada a tribunal pela agência. O caso terminou com as autoridades a pagarem cerca de 900 mil dólares por uma ferramenta externa que lhes permitiu aceder aos dados do equipamento.

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