Depois de Donald Trump ter colocado uma ordem executiva ao TikTok, impedindo as empresas americanas de fazer negócios com a ByteDance a partir de 15 de setembro, surgem agora manifestações dos trabalhadores americanos da app chinesa. Está a ser preparada uma ação judicial contra o executivo de Donald Trump pela medida imposta, que segundo os trabalhadores vão impedir que o seu ordenado seja pago a partir da entrada em vigor da medida.
Patrick Ryan, um diretor técnico de programação da TikTok, iniciou uma campanha de crowdfunding na plataforma GoFundMe com o objetivo de reunir 30 mil dólares (5.000 dos quais do seu próprio bolso) para pagar as despesas judiciais e o advogado na ação judicial. Até agora, foram amealhados um total de 11.709 dólares, de 41 doadores. De considerar que a empresa tem 1.500 empregados nos Estados Unidos que podem ficar prejudicados com a ordem judicial.
O trabalhador defende que a ordem executiva é inconstitucional. “A partir de 20 de setembro, eu e os meus 1.500 colegas vamos deixar de poder receber os pagamentos porque passa a ser ilegal a empresa pagar-nos”, salienta o mesmo num vídeo colocado no TikTok.
Em entrevista ao Business Insider, Patrick Ryan reforça que os seus direitos constitucionais estão a ser violados. Defende ainda, que apesar de ter o apoio de alguns dos seus colegas, sobre o futuro dos seus pagamentos, processos que envolvam direitos constitucionais basta uma pessoa para acionar os mecanismos judiciais. O trabalhador acrescenta que informou o TikTok sobre o seu plano, não esperando, porém, apoio da empresa, visto que a ação é algo de direito pessoal.
A questão pode ficar resolvida se a Microsoft ou outra empresa interessada adquirirem as operações da TikTok nos Estados Unidos. Mas ainda falta algum tempo para o desfecho desta "telenovela".
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