Uma Virtual Private Network, normalmente apelidada através da sigla VPN, é uma espécie de extensão segura de uma rede local tendo em vista a ligação de outros pontos de acesso, computadores ou outros dispositivos à distância, por assim dizer.
Esta é uma definição nada técnica e bastante resumida, mas o que é certo é que uma VPN é uma das formas mais frequentes de dotar uma rede privada de uma ou mais ligações seguras para ligar vários dispositivos localmente ou numa plataforma comum na “nuvem” ou num servidor local/à distância, por exemplo.
Este sistema atribui um novo IP à ligação – o IP de uma empresa, por exemplo, se a ligação acontecer num ambiente profissional – e garante algo muito importante, talvez o propósito essencial da VPN: dotar a ligação de encriptação em dois pontos (o dispositivo que está a ligar-se e o servidor de destino da ligação).
As VPNs são bastante usadas em ecossistemas de empresas, e por razões de segurança em ambientes profissionais. O objetivo pode ser adicionar camadas extra de segurança e/ou login a uma plataforma de trabalho, ou proporcionar ligação remota aos servidores/plataformas da empresa à distância, mantendo os índices de segurança.
Damos um exemplo bastante comum: um colaborador que deseje trabalhar a partir de casa normalmente recorre a uma VPN para ligar-se à rede da empresa em que trabalha. A VPN faz com que seja simulada a sua presença local na empresa, dando acesso aos sistemas em causa.
Por outro lado, é também normal que, em situações mais convencionais, uma VPN seja utilizada para recorrer a um IP estrangeiro para aceder a sites que estão bloqueados no nosso país, por exemplo. Para esta finalidade é possível recorrer a empresas que disponibilizam este tipo de serviços pagos, apesar de existirem programas gratuitos que também permitem executar as mesmas tarefas. Este recurso garante uma navegação anónima na internet, por exemplo, bem como pode elevar os standards de segurança em sites estrangeiros.
É normal utilizar computadores para a instalação e configuração de VPNs, mas saiba que pode fazê-lo também com qualquer dispositivo móvel com sistema operativo Android, iOS e Windows Mobile.
Mostramos-lhe aqui de forma resumida o modo como pode configurar uma VPN no seu smartphone/tablet iOS e Android, as duas plataformas mais utilizadas nos dias que correm. Existem apps móveis pagas e gratuitas que executam este tipo de processo, umas com mais sucesso que outras, mas, regra-geral, as opções e configurações que tanto o Android como o iOS incluem para este efeito funcionam de forma eficaz.
Veja a seguir como pode configurar uma VPN em poucos passos no seu equipamento móvel Android:
E aqui pode ver de forma é possível configurar uma VPN em ambiente iOS:
Por fim, um conselho: independentemente do tipo de VPN e processos associados, bem como da finalidade que lhe dá, tenha muito cuidado com o uso diário da mesma. Esta é uma espécie de porta de entrada para uma plataforma que necessita de segurança extra, normalmente, pelo que todo o cuidado é pouco. Acima de tudo, não partilhe nunca com terceiros os dados de acesso e configuração.
Da mesma forma, se notar que a sua ligação à internet fica mais lente e/ou limitada quando tem a VPN que configurou ligada, não se admire. Isto acontece devido ao processo de encriptação de dados que é desencadeado quando a mesma está a ser utilizada.
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