Com a pandemia de COVID-19 a virar o mundo da cibersegurança às “avessas”, os ataques de ransomware tornaram-se numa ocorrência cada vez mais frequente. Só neste ano, o panorama ficou marcado por vários incidentes de grandes dimensões: do caso da Colonial Pipeline ao do recente ataque levado a cabo pelo grupo REvil que vitimou centenas de empresas e onde os cibercriminosos exigiram um dos maiores resgates de sempre: 70 milhões de dólares.
Para lá dos casos mais mediáticos, há incidentes que continuam a passar despercebidos, o que dificulta a vida aos especialistas de cibersegurança, sendo quase impossível perceber o verdadeiro impacto dos ataques de ransomware, uma vez que a informação acerca dos resgates pagos nestas situações ainda é escassa.
Mas há uma nova plataforma online que quer ajudar a mitigar o problema. Criada por Jack Cable, especialista de cibersegurança do Krebs Stamos Groupe do Defense Digital Service, Ransomwhere compila dados sobre resgates pagos em ataques de ransomware.
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Através da sua conta no Twitter, Jack Cable explica que não existe um local online onde seja possível consultar uma lista pública com dados sobre o número total de resgates pagos. Sem estes dados, os especialistas, investigadores e autoridades “não conseguem perceber o verdadeiro impacto dos casos de ransomware” e se tomada de determinadas medidas pode ajudar as vítimas. Assim, a plataforma Ransomwhere propõe-se a preencher o “fosso” de informação que existe.
Como é que funciona a Ransomwhere? A plataforma mantém um registo de todos os resgates pagos em Bitcoin. Uma vez que todas as transações ficam registadas na base de dados descentralizada da Blockchain é possível seguir o rasto dos pagamentos que vão parar a carteiras virtuais associadas a determinados grupos de cibercriminosos.
A Ransomwhere também incorpora dados de incidentes de ransomware reportados por utilizadores e para confirmar a veracidade dos mesmos, todos os casos são cuidadosamente analisados pela plataforma.
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