Através da Internet, as memórias do passado ganham uma nova vida e há um recém-lançado website onde é possível fazer uma viagem pelo tempo e descobrir mais sobre a presença romana em Lisboa.
Felicitas Iulia Olisipo, era assim que se chamava o município romano conquistado pelo general Decimus Iunuis Brutus no ano de 138 a.C. Geograficamente maior do que a atual Área Metropolitana de Lisboa, o município tornou-se um ponto estratégico para o Império Romano.
Em Lisboa Romana pode explorar um mapa detalhado mais de 300 sítios arqueológicos, ficar a conhecer 29 histórias e personagens que marcaram a época e descobrir centenas de fotografias de escavações e vestígios romanos.
Além de disponibilizar a possibilidade de percorrer os marcos históricos e acontecimentos do século VII a.C. ao VII d.C, o mapa interativo do website permite percorrer 15 percursos diferentes delineados entre Torres Vedras e Setúbal, indicando inclusive vários museus que poderá presencialmente visitar no futuro ou, então, de forma virtual.
Por exemplo, o teatro romano perto da Sé de Lisboa, as termas portuárias, localizadas sobre o criptopórtico na rua da Prata, ou o Núcleo Arqueológico da Fundação Millennium BCP, na Rua dos Correeiros, são alguns dos vestígios visíveis.
Para os internautas mais especializados na matéria, o website dispõe ainda de um Repositorium, um arquivo pesquisável de documentos que serviram de base aos conteúdos do site e de artigos de investigação. Há também espaço para uma agenda onde então em destaque as atividades e eventos promovidos pelos projeto e parceiros.
O projeto que deu origem ao website nasceu em 2017, sendo liderado pela Câmara Municipal de Lisboa e contando com a participação de 19 municípios, 10 centros de investigação de cinco universidades, a Direção-Geral do Património Cultural e o Núcleo Arqueológico da Fundação Millennium BCP, entre diversas entidades da área da arqueologia e da hoteleira.
Durante o lançamento oficial do website, que poderá rever através do Facebook, Inês Viegas, coordenadora do Lisboa Romana, deu a conhecer que, até ao final de janeiro, o projeto pretende lançar uma app. Nela, os utilizadores podem fazer o scan dos vários QR Codes presentes em diversos sítios arqueológicos espalhados por Lisboa para aceder a informações mais detalhadas.
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