Fundada em fevereiro e baseada no conceito de “crowd recruitment”, a WhereNext quer agitar o setor de recrutamento e colmatar a dificuldade em captar talento para as empresas, sobretudo na área da tecnologia.
Sebastião Queiroz e Mello, fundador da plataforma, explica em entrevista ao SAPO TEK que a WhereNext foi criada para fazer face a um mercado ultracompetitivo. O responsável afirma que é necessário “incentivar boas práticas de benefícios para a contratação e retenção de talentos e aumentar exponencialmente o que há a ganhar: ganha quem recomenda, quem é contratado e mesmo a empresa que contrata”.
Assim, a plataforma tem como missão aproximar as empresas ao talento através do recrutamento com base na recomendação, envolvendo toda a comunidade na gestão de recursos humanos. Uma vez que o paradigma dos recursos humanos está a mudar, o responsável defende que é necessário “envolver ativamente a comunidade para captar e atrair os melhores candidatos”.
“É preciso aproveitar o auge da colaboração virtual para chamar profissionais cada vez mais qualificados e tanto a tecnologia como os benefícios à contratação aparecem como aliadas nesse processo”, afirma Sebastião Queiroz e Mello.
Como explica o responsável, a “WhereNext funciona com base na recomendação direta de candidatos às várias vagas disponíveis”, permitindo “a qualquer pessoa recomendar outras para uma posição anunciada, através de um código pessoal gerado pela plataforma”.
Para a WhereNext, o modelo de recrutamento implementado “tira partido da tecnologia para delegar a subcontratação à comunidade”. “Este não é um modelo novo, não é uma estreia, mas sim uma melhoria de modelos que já existem”, realça o responsável.
Mas como é que tudo funciona? Caso o candidato apresentado seja contratado, a pessoa que o recomendou ganha um valor que corresponde a 2,5% do salário do trabalhador que, em certos casos, pode ir até aos 5.000 euros, e ao qual podem aceder num prazo de três meses após a contratação.
Já o trabalhador que é contratado, e que tenha um código de referência, tem um prémio de assinatura de 7,5% do seu salário bruto anual como recompensa pelo valor do seu trabalho.
“Normalmente, existe uma comissão paga às empresas de recrutamento pela empresa que quer contratar a rondar os 10-20%, que neste processo é dividido este montante entre todos, aumentando a margem negocial”, detalha o fundador da WhereNext.
No que toca à segurança do processo, Sebastião Queiroz e Mello afirma que os pagamentos são “encriptados e tratados sem a utilização de parceiros externos”, além disso, os dados fornecidos pelos utilizadores são “efeitos de recrutamento e marketing”, tanto da WhereNext como da sua empresa-mãe, a Lisbon Tech Guide.
A plataforma está disponível em Portugal mas também no estrangeiro, estando aberta a profissionais além da área das tecnologias, incluindo Marketing, Vendas e Recursos Humanos e, atualmente, as empresas a recrutar são internacionais, com várias a oferecer opções de trabalho remoto.
“O mercado da WhereNext não é somente nacional e todas as empresas a contratar atualmente na plataforma são internacionais, há uma enorme procura de talento para empresas tecnológicas e não há previsão de abrandar”, reforça Sebastião Queiroz e Mello.
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