Em duas décadas há muito para contar sobre a forma como a comunidade se envolver em alguns dos maiores projetos da astrofísica a nível internacional, e como a adesão ao ESO permitiu o desenvolvimento da excelência da ciência e da tecnologia nesta área em Portugal. Este é um dos objetivos da iniciativa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) na sessão que hoje decorre ao final do dia.
A conferência “20 anos de Portugal no ESO”, é uma sessão pública e interativa online que está marcada para as 21h30 e pode ser acompanhada no canal do IA no YouTube. Vários investigadores do Instituto vão partilhar algumas das inúmeras descobertas possibilitadas pelos telescópios do ESO durante estes vinte anos, mas também pelo observatório ALMA, de que o ESO é membro fundador.
A sessão terá ainda um painel de discussão que conta, entre outros, com a participação da Professora Teresa Lago, que contribuiu decisivamente para esta adesão desde 1988, e que é atualmente secretária geral da União Astronómica Internacional (IAU) e membro do IA, de Chiara Manfletti, presidente da Portugal Space, a agência espacial portuguesa, e de Paulo Garcia, delegado Português ao Conselho do ESO.
O Observatório Europeu do Sul (ESO), a maior organização intergovernamental em Astronomia na Europa e o observatório mais produtivo do mundo. Na sequência da adesão ao ESO, a comunidade de investigadores portugueses em Astronomia e Astrofísica "cresceu e espalhou-se além fronteiras, os centros de investigação nacionais atraem cada vez mais cientistas de outros países, a produção científica nacional nesta área atingiu níveis de excelência, e cientistas portugueses participam e até lideram projetos internacionais", refere o IA em comunicado, destacando ainda o facto da bandeira portuguesa estar associada a instrumentos de vanguarda para os quais contribuíram cientistas, engenheiros e a indústria nacional.
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