A Google vai dar mais de 3 mil bolsas para certificados de formação profissional online em cursos de 120 horas e em quatro áreas distintas: Apoio Técnico de TI, Gestão de Projetos, Análise de Dados e Design da Experiência do Utilizador.
A iniciativa resulta de uma parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, a Fundação da Juventude (apoiada pela INCO) e conta também com o apoio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Os cursos vão ser ministrados através da plataforma Coursera, onde estão disponíveis com um custo associado para qualquer outra pessoa que pretenda frequentá-los, e terão como destinatários principais quem está em situação de desemprego.
Para frequentar os cursos não é exigida formação prévia específica, mas três dos quatro programas disponíveis vão ser ministrados em inglês (Gestão de Projetos, Análise de Dados e Design da Experiência do Utilizador).
A formação ministrada em português, de apoio técnico TI, baseia-se em programas de formação internos da Google e segundo dados da Coursera, 82% dos alunos com este certificado nos Estados Unidos conseguiram melhorar a sua situação profissional, arranjando um novo emprego, melhorando as condições no que já tinham, ou abrindo um negócio próprio.
Como explica a Google, o programa foi desenhado para desenvolver competências que “vão desde a resolução de problemas até ao atendimento ao cliente, passando pelo conhecimentos de sistemas operativos, administração de sistemas, automação e segurança”.
Em comunicado, a Google destaca ainda que a iniciativa será complementada por uma outra, promovida pela sua unidade de filantropia, o Google.org, que vai alocar mais 200 certificados a pessoas em situação de exclusão e vulnerabilidade, numa lógica de promoção da igualdade de género, prevendo-se que 50% destes formandos sejam mulheres. Estes certificados vão ser distribuídos pela Fundação da Juventude, com o apoio da INCO.
“Os cursos foram criados pela Google por serem áreas que, geralmente, não requerem um diploma de formação superior, permitem uma remuneração acima da média e há uma elevada procura por parte das empresas”, sublinha ainda uma nota de imprensa.
A Google mantém ativo desde 2016, em Portugal, o programa Atelier Digital, através do qual garante já ter formado mais de 100 mil portugueses, em competências digitais.
Dados de um estudo recente do McKinsey Global Institute, realizado em parceria com a Google, revelam que, em 2030, a Europa enfrentará escassez de trabalhadores, para os empregos disponíveis. A consultora estima que mais de 25% dos europeus vão precisar de fazer a transição para novos empregos depois da pandemia, que acelerou a digitalização de muitos negócios e a necessidade de competências nessa área.
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