Os dados foram hoje divulgados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e mostram que o número de inscritos no ensino superior atinge o maior valor de sempre, com 433.217 inscritos nas universidades e politécnicos no último ano letivo (2021/22), um valor que cresce 5,2% face ao ano letivo de 2021/22.
"Este resultado mantém Portugal na trajetória necessária para atingir as metas de qualificação de longo prazo e que visam atingir até 2030 uma taxa média de frequência no ensino superior de seis em cada dez jovens com 20 anos e atingir 50% de graduados de ensino superior na faixa etária dos 30-34 anos", indica o Ministério em comunicado.
Segundo a informação partilhada, a taxa de escolaridade do ensino superior da população residente entre os 30 e os 34 anos atingiu 44,5% no 2.º trimestre de 2022, mantendo-se acima da meta europeia de 40%.
Até agora, o ano letivo em que se tinha verificado maior número de inscritos no ensino superior tinha sido o ano letivo 2020/21, com 411.995 inscritos.
Em 2015/16 tinha sido atingido o valor mínimo de inscritos, com 358.450, referindo o ministério que o valor cresceu 21% desde então.
Ensino público com mais de 351 mil inscritos
Este ano foram registadas mais 21.222 inscrições do que no ano passado, atingindo o total de 433.217 alunos no Ensino Superior. Destes, 351.195 estão no ensino superior público e 82022 no ensino superior privado. A larga maioria dos alunos estão inscritos em universidades, com mais de 274 mil, enquanto o ensino politécnico conta com mais de 158 mil inscritos.
Os dados da DGEEC revelam ainda que 75,4% dos alunos estavam inscritos em ciclos de estudos de formação inicial. São 19.526 em cursos técnicos superiores profissionais, 268.083 em licenciaturas e 38.884 em mestrados integrados. O ministério adianta ainda que o número de inscritos em mestrado integrado reduziu-se substancialmente face ao ano letivo anterior em virtude da descontinuação desses ciclos de estudo nas áreas da Engenharia e Psicologia.
"À semelhança do ano anterior, as áreas das “Ciências empresariais, administração e direito”, da “Engenharia, indústrias transformadoras e construção” e da “Saúde e proteção social” apresentaram a maior expressão", refere o comunicado, representando as três áreas 57,9% do total de inscritos no Ensino Superior.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 21h17
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