
Já são conhecidos os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. O curso de Engenharia Aeroespacial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto volta a liderar as médias de entrada na Universidade. A nota de colocação mínima mais alta foi de 19,43 valores.
Recorde-se que, no ano passado, altura em que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto estreou a licenciatura nesta área, a nota de colocação mínima mais alta foi de 19,45 valores.
De acordo com os dados divulgados hoje pela Direção-Geral de Ensino Superior, o curso de Engenharia de Sistemas Informáticos (regime pós-laboral) da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave ocupa o segundo lugar entre os que tiveram as médias mais altas, com 18,95 valores.

Segue-se o curso de Engenharia Aeroespacial, na Universidade do Minho, onde o último aluno colocado teve uma média de
18,85 valores, e o de Engenharia e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com uma média de 18,65 valores.
Entre os lugares de topo contam-se ainda Medicina, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com 18,53 valores; assim como Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, com 18,51 valores; e ainda Engenharia Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico, com 18,50 valores.
Já entre os cursos com as médias mais baixas incluem-se o de Contabilidade e Fiscalidade, da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém no Instituto Politécnico de Santarém (9,55 valores); o de Gestão, da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova no Instituto Politécnico de Castelo Branco (9,60 valores); e Gestão de Transportes e Logística, da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (10, 10 valores).
Mais de 43 mil colocados. Vagas por preencher disparam
Numa nota à comunicação social, a DGES avança que foram colocados 43.899 novos estudantes na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso para o novo ano letivo no ensino superior público. O valor representa uma diminuição de 12,1% em comparação com ano passado.
Por outro lado, "o número de estudantes colocados representa uma taxa de colocação de candidatos de 90,1%, crescendo quatro pontos percentuais face ao ano anterior", indica a entidade, acrescentando que "entre 2023 e 2025 a taxa de colocação aumentou de 83,7% para 90,1%, o que demonstra um crescente ajustamento entre a procura dos estudantes e a oferta das instituições".
Clique nas imagens para ver com mais detalhe
Segundo a DGES, 63,1% dos estudantes foram colocados na sua primeira opção e 90,9% numa das suas três primeiras opções de candidatura, o que descreve como "os valores mais elevados dos últimos anos".
Foram colocados 1.647 estudantes em cursos de Medicina e 1.199 estudantes em Educação Básica, neste último com um aumento de 20,3% face ao ano anterior, destaca a DGES.
Foram também colocados 4.524 novos estudantes nos "ciclos de estudo mais competitivos", ou seja, com maior número de candidatos em 1.ª opção no ano anterior com nota igual ou superior a 17 valores, numa subida de 10% em comparação com 2024. Por outro lado, o número de estudantes em cursos nas áreas de competências digitais, diminuiu 16,7%, passando para 6.447.
Ao todo, das 55.292 vagas colocadas a concurso, sobraram 11.513, representando um aumento de 130,4% em relação à mesma fase em 2024. Nesse ano, durante a primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, tinham sobrado 4.966 vagas.
Segundo os dados partilhados pela DGES, existem 41 cursos em que nenhuma vaga foi ocupada, na sua maioria na área das engenharias e em institutos politécnicos em Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Viseu e Tomar.
Os dados da DGES indicam que se apresentaram a concurso, nesta fase, 48.718 candidatos válidos, representando uma diminuição de 16,4% face à mesma fase do ano anterior. Não foram considerados "1.062 candidatos excluídos do concurso por não reunirem condições para o mesmo".
Anteriormente, a agência Lusa tinha avançado que, este ano, candidataram-se 49.595 estudantes ao ensino superior, menos 9.046 do que em 2024, sendo este um valor semelhante ao que foi registado em 2018. As médias da maioria dos exames nacionais também baixaram em comparação com o ano passado e, de um total de 25 disciplinas, 15 tiveram piores resultados.
As vagas nas instituições de ensino superior registaram um aumento ligeiro. Citando dados divulgados pelos serviços do Ministério da Educação, a agência noticiosa avançou que, este ano, foram abertas mais de 55 mil vagas no regime geral de acesso do ensino público, juntando-se 717 lugares para concursos locais. Contavam-se ainda 21 mil vagas abertas nos regimes e concursos especiais. Já nas instituições privadas de ensino superior, existiam cerca de 25 mil lugares disponíveis.
A lista de colocações pode ser consultada no site da DGES, assim como a tabela com as médias e o número de colocados em cada curso, e as vagas que sobraram.
Os alunos colocados terão agora entre segunda-feira (dia 25 de agosto) e quinta-feira (dia 28 de agosto) para se inscreverem. As candidaturas para a segunda fase começam também na segunda-feira, mas terminam no dia 3 de setembro, com os resultados a serem divulgados a 14 de setembro.
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Game Boy feito em peças de LEGO chega em outubro. Veja as imagens e vídeo -
App do dia
Vá de férias sem stress. Plant App ajuda a manter as plantas bem cuidadas -
Site do dia
Descubra os primeiros tesouros cósmicos do observatório Vera C. Rubin numa visita guiada online -
How to TEK
Precisa mesmo de desligar o Windows Defender? Saiba como fazer com segurança
Comentários