
O presidente Donald Trump admite a possibilidade de prolongar, mais uma vez, o prazo para encontrar uma solução que permita não cumprir a lei que determinou a proibição do TikTok nos Estados Unidos há mais de meio ano.
Trump voltou a garantir que os interessados estão prontos para avançar com uma proposta. Não referiu nomes mas sabe-se que são compradores norte-americanos - o objetivo é precisamente assegurar que a gestão da plataforma fique sob controlo dos Estados Unidos, algo que o acionista maioritário da rede social não se preocupou em fazer enquanto decorreu o processo. Contestou as intenções norte-americanas, mas não se mostrou disponível para vender a operação local do serviço.
Na verdade, as declarações de Trump acrescentam pouco ao que já se sabia. O presidente já tinha dito que interessados na compra não faltavam. Quando tomou posse e cancelou a aplicação da lei, já em vigor, disse aliás que muito provavelmente o prazo de 75 dias definido para a suspensão nem seria necessário para encontrar uma solução.
Os 75 dias não chegaram e o prazo tem sido prolongado, agora até 17 de setembro, mas alegadamente já não para encontrar compradores mas sim para definir os termos do acordo e da venda, num negócio que é complexo e que se espera venha a ter um modelo pouco habitual. O próprio país pode ter uma posição na nova estrutura acionista, algo que Trump admitiu e que olhando agora para o anúncio da tomada de ações da Intel não seria de estranhar.
Trump admitiu então que um novo adiamento do prazo está em cima da mesa “até que a complexidade das coisas” se resolva. O presidente americano também tinha dito que falaria com o presidente chinês sobre o tema. Confirmou que ainda não o fez e diz que essa conversa vai acontecer no “momento certo”. Reiterou que compradores não faltam para prosseguir com o negócio: “Temos compradores americanos muito importantes que querem comprar” o TikTok.
O chefe da Casa Branca também disse que as preocupações com a segurança levantadas em torno do TikTok e da influência do Governo chinês na rede social são “altamente exageradas” e que o seu executivo está atento a possíveis problemas. Para além de voltar a reafirmar que é fã do tikTok.
A Casa Branca inaugurou a sua própria conta no TikTok (rede social até aqui banida no Governo federal e em administrações públicas de vários Estados) na semana passada.
Com amplo consenso, democratas e republicanos aprovaram uma lei que proibiu a permanência do TikTok nos Estados Unidos, a não ser que o controlo da operação deixasse de estar nas mãos de uma empresa chinesa influenciada pelo governo local, como alegadamente a ByteDance será. A medida entrou em vigor a horas de Trump assumir a Casa Branca e mal entrou em vigor foi suspensa.
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