
Um estudo do Produto do Ano, entidade que faz a gestão de qualidade de produtos, revela que os lares inteligentes já são uma realidade cada vez mais presente na vida dos portugueses. A tecnologia inteligente é adotada pelas famílias, entre robots de limpeza, eletrodomésticos conectados online, assim como sistemas de iluminação automatizados. Não apenas o conforto, mas a conveniência e poupança energética são destacadas como grandes forças de adoção dos equipamentos, segundo o inquérito a quase 800 consumidores portugueses.
Em termos de adoção de equipamentos inteligentes, 51% dos portugueses afirmam que já o fez nos últimos três anos. E 23 % dos inqueridos já os utilizam há mais de três anos, sendo que 11% apenas aderiu há menos de um ano.
Quanto aos equipamentos inteligentes mais utilizados, os robots de limpeza, tais como aspiradores e mopas automáticas saltam para o topo das preferências, sendo adotados por 21% dos portugueses inqueridos. Os eletrodomésticos inteligentes seguem em segundo com 17% das preferências, a iluminação inteligente por 15% e por fim, as câmaras de segurança e sistemas de videovigilância por 14%.
A lista segue com os assistentes virtuais, incluindo a Alexa e o Google Nest, que representam 13% das escolhas, seguindo-se os sistemas de som inteligentes para 8% dos inqueridos, os termostatos e climatização inteligente para 6%. O estudo refere que 11% dos inqueridos ainda não utilizam qualquer equipamento inteligente, embora demonstrem interesse em adquirir no futuro.
Relativamente às razões de adoção dos equipamentos, 32% aponta o conforto e bem-estar, seguindo-se 25% pela conveniência e automatização. A poupança nos gastos energéticos é a escolha de 23%, seguindo-se a segurança e vigilância para 11%. Para 27% dos portugueses, a adoção de tecnologia inteligente para o lar melhorou a sua qualidade de vida, facilitando as tarefas domésticas, mas o conforto em casa foi a resposta de 26%.
O preço é o motivo de decisão dos equipamentos, sendo valorizado por 23% das pessoas. Já 22% destaca as funcionalidades práticas e 18% a sua eficiência energética. 45% considera que o preço elevado é o principal obstáculo para a sua adoção, mas também a complexidade de instalação e configuração afasta 15% dos utilizadores. Em terceiro lugar surge a falta de conhecimentos técnicos para 13% ou a desconfiança na segurança dos dados pessoais para 9%.
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