No mesmo ano em que celebra 10 anos de atividade, a Beta-i inicia 2020 com 25 projetos de inovação aberta em curso. A responsável pela ligação de empresas e startups em Portugal começa a nova década com um terço do seu objetivo de negócio cumprido e com um plano de internacionalização claro.

A Beta-i tem levado a cabo vários projetos ligados a áreas estratégicas para o desenvolvimento da economia e da sociedade portuguesa. Este ano, para além dos 25 projetos já em curso, aposta ainda na aceleração de modelos de negócio e no desenho de estratégias de inovação para clientes em quase 20 países.

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Em comunicado, o CEO e co-fundador da Beta-i, Pedro Rocha Vieira, garante que setores como o fintech e a banca, economia circular, healthtech e farmacêutica são exemplos de setores que assistem a uma maior e mais acelerada transformação. Para além disso, o representante considera que esta realidade está também cada vez mais presente no retalho e grande consumo, turismo, insurtech, aeroportos e serviços públicos.

É, por isso importante, saber gerir esta transformação. “Colaborar com startups de forma concreta para o efeito, através dos programas de inovação aberta geridos pela Beta-i, é uma resposta que se apresenta ágil e pragmática para estes desafios que acreditamos que se vão intensificar nos próximos três anos", afirma.

O Millennium BCP, a Siemens, a Galp, a EDP e a SIBS são algumas das empresas que atuam em Portugal que têm vindo a desenvolver projetos de inovação colaborativa com a Beta-i, organização que conta ainda com uma rede de dezenas de milhares de startups em todo o mundo. Investidores, instituições públicas e centros de investigação de universidade também fazem parte deste ecossistema, que ao longo da última década ajudou mais de 900 startups a desenvolverem o seu negócio, entre as quais portuguesas como a Uniplaces, a Unbabel e a UpHill.

O panorama do modelo tradicional dos departamentos de investigação e inovação das organizações mudou a partir dos anos 2000, com a multiplicação das startups e dos novos modelos de negócios. Atualmente, os projetos de inovação aberta pretendem gerar relações de ganhos entre as empresas e as startups, através de uma direta colaboração entre o sistema tecnológico e o tecido empresarial.