A Visual Capitalist elegeu as oito empresas que mais marcaram o ano que agora está quase a terminar - e escolheram mais três menções honrosas - elegendo as companhias que mais definem como foi o ano, que mais tiraram partido das tendências que vinagram em 2021, ou que mais moldaram os debates e os acontecimentos.

Sem surpresas, as tecnológicas dominam a lista, que reúne as grandes influenciadoras de 2021, pela positiva ou pela negativa. Veja abaixo quem foram as destacadas e o que fizeram para isso.

TikTok

O TikTok em 2021 também voltou a dar todas as provas do seu sucesso e isso leva-o ao leque de empresas destacadas pela Visual Capitalist. A aplicação dos chineses da Bytebance transformou-se num mega sucesso e este ano a aplicação foi a mais descarregada e mais rentável em smartphones.

Como sublinha a Visual Capitalist, fez em cinco anos o percurso que Facebook ou Instagram levaram oito anos a fazer e continua imune ao efeito das várias imitações que entretanto foram surgindo, incluindo o Reels do Instagram, que segue o mesmo conceito mas continua longe do sucesso do TikTok. .

Facebook/Meta

O Facebook é outra presença nesta lista, embora não pelas melhores razões. O ano foi difícil para a rede social criada por Mark Zuckerberg que se viu envolvida numa enorme polémica depois das denúncias de uma ex-funcionária, que acusa a empresa de ignorar os dados que tem sobre o impacto das suas plataformas nos utilizadores e de não fazer o suficiente para travar a má influência da informação não verdadeira que circula na rede social.

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Na sequência destes acontecimentos, o ano acabou também por ser histórico para o Facebook, que passou a ser Meta. A designação de sempre do grupo criado por Mark Zuckerberg passou a ser usada apenas para designar a rede social. Meta passou a designar um grupo que quer fazer do Metaverso uma das suas grandes apostas para o futuro, e afirmou um tópico que haveria de marcar o resto do ano.

Robinhood

A plataforma de trading viveu um ano de altos e baixos e começou 2021 envolvida numa polémica relacionada com a manipulação do preço das ações da Gamespot. Já na reta final do ano a empresa foi vítima de um ataque de ransomware que expôs dados de sete milhões de utilizadores. Ainda assim, termina o ano com 22 milhões de utilizadores, onde se destacam novos investidores e um público jovem, que a plataforma atraiu com a sua política de zero de comissões.

Coinbase

As criptomoedas estiveram na ordem do dia ao longo do ano e o crescimento do número de transações na Coinbase são um espelho disso mesmo, com a plataforma que permite comprar, trocar ou armazenar criptomoedas a conseguir mais do que duplicar o volume de transações entre o final do ano passado e o terceiro trimestre deste ano.

Tesla

O protagonismo da Tesla, e do seu fundador e CEO, são já quase um clássico, muito anterior a 2021, mas que este ano, mais uma vez, conseguiram repetir a receita com êxito e manter-se debaixo dos holofotes. Em 2021, a companhia ultrapassou a valorização do bilião de dólares e em todos os trimestres conseguiu crescer e superar metas.

Pfizer

A Covid-19 voltou a dominar o ano e com ela as empresas que fabricam vacinas continuam a dar cartas no mercado. A Pfizer, que em parceria com a alemã BioNTech, criou uma das vacinas mais usadas em todo o mundo é o símbolo desse percurso. Este ano a empresa estima receitas de 36 mil milhões de dólares, obtidas com a venda de vacinas, e já anunciou que se prepara para lançar um medicamento para a Covid-19, que se deverá assumir como outra fonte de receita importante. As concorrentes Moderna e AstraZeneca também são destacadas pela Visual Capitalist.

E as menções honrosas vão para...

Nesta lista de empresas mais influentes do ano também há menções honrosas, que vão para o Reddit, OpenSea, Netflix e SpaceX. O Reddit é destaque pelo impacto que ganhou como comunidade, capaz de influenciar decisões e marcar tendências. Sublinha-se, por exemplo, que boa parte do sucesso da Robinhood e da Coinbase acabaram por ser alimentados pelos debates nestas comunidades.

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O OpenSea é um mercado de NFTs, outro tópico que marcou o ano. A plataforma tornou-se uma das mais importantes nas transações de tokens fungíveis. Na segunda metade do ano, passaram pelo OpenSea 95% das transações, em volume de NFTs. Em dezembro, passaram pela plataforma 1,42 mil milhões de dólares em transações.

A Netflix também esteve em destaque. Como sublinha a Visual Capitalist, mesmo num ano de intensa concorrência, a empresa consegue terminar 2021 na liderança, graças a fenómenos como o Squid Game, mas não só. A terceira menção honrosa vai para a SpaceX que conseguiu afirmar-se como o maior operador espacial privado até à data, depois de muitos revezes. Fecha o ano com 31 lançamentos já completados.

A Visual Capitalist, uma plataforma de conteúdos visuais, explica que para apurar a lista das oito mais influentes de 2021 teve em conta várias métricas, onde se incluem as pesquisas feitas a partir do motor de pesquisa da Google, ou o número de notícias que cada empresa gerou, a par de indicadores específicos para cada indústria, ou da performance que cada uma conseguiu alcançar ao longo do ano.

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