
"Estaria bastante preocupada como americana, porque [na UE] temos legislação sobre privacidade há anos", sublinhou Margrethe Vestager, numa conferência de imprensa em Washington.
Numa carta publicada na semana passada, Zuckerberg e executivos de outras empresas tecnológicas, como o Spotify, a Ericsson e a Criteo, sublinharam que "a realidade é que a Europa se tornou menos competitiva e menos inovadora do que outras regiões e corre agora o risco de ficar ainda mais para trás na era da IA devido a decisões regulamentares inconsistentes".
Este processo de tomada de decisão, para Zuckerberg, "tornou-se recentemente fragmentado e imprevisível".
Margrethe Vestager defendeu a forma como funciona o sistema de controle comunitário: "Podem gostar ou não, mas definitivamente não é caótico. A também vice-presidente da Comissão Europeia emitiu um alerta sobre a utilização de tecnologia proveniente de áreas menos regulamentadas.
"Alguém gostaria de utilizar tecnologia que não protegesse a sua privacidade? Eu não. A Europa é um lugar maravilhoso para fazer negócios. Portanto, se não quiser lançar o seu produto na Europa, presumo que outra pessoa tentará conquistar esse mercado", frisou.
A comissária dinamarquesa deixou ainda claro que a UE não está a tentar regular a tecnologia em si, porque essa regulamentação rapidamente se tornaria obsoleta.
"A inteligência artificial tem potencial para mudar muitas coisas. Já as mudou e vai mudar muito mais no futuro. Estamos preocupados com as suas utilizações", concluiu a comissária, que fez uma viagem de trabalho a Boston, Nova Iorque e Washington.
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