O foguetão Falcon 9 da SpaceX vai partir para o Espaço a 10 de novembro para colocar em órbita o satélite Sentinel-6 Michael Freilich. O nome da missão conjunta da ESA, NASA, NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) e do EUMETSAT é uma homenagem a Michael Freilich, antigo diretor do departamento de ciências terrestres da agência espacial norte-americana.

O objetivo do satélite, que estará localizado a uma distância de 1.336 quilómetros da Terra, é monitorizar a forma como a subida acelerada do nível das águas do mar está a mudar as linhas costeiras e a pôr em risco um terço da população mundial.

De acordo com Paul Counet, responsável de estratégia do EUMETSAT em declarações à Bloomberg, a medição no nível das águas do mar tornou-se uma “ferramenta valiosa”, uma vez que permite aos decisores avaliar o impacto das mudanças climáticas e preparar os seus territórios para possíveis inundações costeiras.

O EUMETSAT será responsável por operar o Sentinel-6, recebendo os 300 GB de dados que serão enviados diariamente. O satélite fará a cada 10 dias uma atualização dos mapas dos oceanos e está equipado com altímetros que permitem analisar as mudanças do nível das águas ao longo do tempo e espaço. A missão vai também recolher dados acerca da temperatura e nível de humidade da atmosfera, ajudando a melhorar as previsões do tempo e os modelos climáticos.

Segundo Josh Willis, cientista no Jet Propulsion Laboratory da NASA, as linhas costeiras vão alterar-se completamente até 2050 e a monitorização feita pelos satélites é essencial para perceber o ritmo das mudanças e prever o impacto das mudanças climáticas na vida de milhões de pessoas.

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