Considerada como uma das melhores chuvas de estrelas do ano, as Perseidas regressaram a 17 de julho e vão adornar o céu noturno até ao dia 24 de agosto. Mas se quer observar o fenómeno em todo o seu esplendor, o melhor momento será na noite de 12 para 13 de agosto, na altura em que atinge o seu pico de intensidade.

De acordo com a NASA, as Perseidas destacam-se pela sua abundância, variando entre 50 a 100 meteoros por hora, mas também pela sua luminosidade e rapidez, com muitas das estrelas cadentes a deixarem longos rastos de luz e até "bolas de fogo" à medida que passam pela atmosfera.

No entanto, a agência espacial norte-americana avisa que há um factor que pode impactar as observações, sobretudo no hemisfério norte. O brilho intenso da Lua nos dias em que o fenómeno o seu pico de intensidade pode ofuscar os meteoros mais ténues, reduzindo o número de estrelas cadentes visíveis a olho nu,

Segundo Bill Cooke, responsável pelo Meteoroid Environments Office da NASA, tipicamente, a maioria das pessoas poderia observar entre 40 a 50 meteoros por hora. Porém, devido à precisa de uma Lua particularmente brilhante, é provável que se vejam apenas entre 10 a 20 meteoros por hora, ou até menos.

Mas, como realça a NASA, tal não quer dizer que não existam formas de melhorar a experiência de observação. Embora esta chuva de estrelas possa ser observada durante toda a noite, a melhor oportunidade para a ver ocorre entre a meia-noite e o amanhecer, em particular, entre as 2h00 e as 3h00.

Idealmente deve escolher um local longe da poluição luminosa das cidades, com uma visão ampla do céu. Mas para que direção olhar? De acordo com o website Star Walk, no hemisfério norte, os meteoros podem surgir em qualquer parte do céu, mas as suas trajetórias apontam para a constelação de Perseu.

Nesta constelação há um ponto específico de onde as estrelas cadentes parecem vir, conhecido como radiante. Quanto mais alto o radiante estiver no céu, maior será o número de meteoros visíveis.

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Recorde-se que a chuva de meteoros das Perseidas é provocada por fragmentos do cometa 109P / Swift-Tuttle, deixados para trás pela sua passagem. O cometa tem uma órbita com um período de 133 anos. O nome do fenómeno em si relaciona-se com o ponto de onde parecem “sair” os traços das estrelas cadentes, na constelação de Perseu. Na galeria que se segue pode recordar algumas das melhores imagens das Perseidas no ano passado.

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