
Depois de um primeiro eclipse lunar total em março, a Lua vai voltar a estar “pintada” de vermelho no dia 7 de setembro. O próximo eclipse lunar total será completamente visível em algumas regiões, mas noutras, incluindo em Portugal, observar o fenómeno na sua totalidade será mais complicado.
Como aponta o website StarWalk, o eclipse completo poderá ser observado em partes da Austrália, Índia, Ásia Central e em algumas regiões da Rússia, Japão e África Oriental. Em grande parte da Europa, da Ásia, no leste da Austrália, em África e na Nova Zelândia, parte do fenómeno será visível. Já nas Américas, o eclipse não poderá ser observado.
Em Portugal, a observação do eclipse lunar total ficará limitada a algumas zonas mais a leste do país, uma vez que a Lua nascerá enquanto o fenómeno já está a decorrer. No resto do país, incluindo em Lisboa e noutras regiões ocidentais, a totalidade não será visível. Por outro lado, será possível observar um eclipse lunar parcial. Neste caso, a Lua não ficará vermelha, mas uma grande parte da sua superfície permanecerá escurecida.
Clique nas imagens para ver com mais detalhe
Recorde-se que, quando a Terra, o Sol e a Lua se alinham, a Lua entra na sombra da Terra, numa área chamada umbra. Durante um eclipse total, a Lua adquire um tom avermelhado ou alaranjado, fenómeno conhecido como “Lua de Sangue”. Este efeito ocorre porque a luz solar que atravessa a atmosfera terrestre é filtrada, deixando apenas as tonalidades quentes a atingirem a superfície lunar.
Clique nas imagens para recordar o último eclipse total lunar em março
Mas há mais um eclipse em setembro. No dia 21 de setembro, quem vive na Nova Zelândia, assim como em partes da costa leste da Austrália e em várias ilhas do Pacífico, terá a oportunidade de assistir a um eclipse solar parcial.
O mês que acaba de começar reserva também várias oportunidades para observar planetas, começando logo no dia 8 de setembro, altura em que a Lua, Saturno e Neptuno se vão alinhar no céu noturno, a cerca de uma ou duas horas após a meia-noite.
A National Geographic aponta que, embora Saturno seja visível ao olho nu, será necessário usar um telescópio para observar Neptuno. Note-se que, ainda este mês, tanto Saturno como Neptuno alcançarão o ponto de oposição, estando diretamente opostos ao Sol na perspetiva vista da Terra.
Saturno atinge este ponto a 21 de setembro, passando a brilhar com maior intensidade e sendo visível praticamente durante toda a noite. Já Neptuno alcançará o ponto no dia 23, mas continuará a ser necessário recorrer a um telescópio ou a binóculos para o observar no céu noturno.
Já a 16 de setembro, a Lua e Júpiter têm um “encontro” marcado, aparecendo em conjunto depois da meia-noite, e, no dia 19, Vénus fará uma passagem por trás do satélite natural da Terra, num fenómeno que poderá ser observado na Europa, na Gronelândia, em África e em algumas partes do Canadá.
Na última semana de setembro haverá oportunidade para observar a galáxia NGC 55, no dia 24 a partir da meia-noite, assim como o cluster globular 47 Tucanae, no dia 27, sendo, neste caso, necessário usar binóculos ou um telescópio.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Peugeot renova o 308: novo rosto, mais tecnologia e autonomia elétrica reforçada -
App do dia
Tiny Reaper: Reborn desafia a “ceifar” os inimigos, desde bebé até se tornar um forte guerreiro -
Site do dia
IAedu: projeto quer democratizar o acesso a tecnologias de Inteligência Artificial no ensino superior -
How to TEK
Explore o seu passado digital: 5 truques eficazes do Google Fotos para “viajar no tempo”
Comentários