
Depois de um primeiro eclipse lunar total em março, a Lua vai voltar a estar “pintada” de vermelho esta noite. Se algumas regiões do mundo terão mais sorte, podendo observar o fenómeno na sua totalidade, outras apenas o poderão acompanhar parcialmente.
Como aponta o website TimeandDate, o eclipse terá início pelas 15h28 UTC (16h28 em Lisboa), prolongando-se por cerca de cinco horas e 27 minutos desde a entrada da Lua na penumbra até ao final do fenómeno.
A fase mais impressionante, em que a Lua fica totalmente "mergulhada" na sombra da Terra, vai durar cerca de 82 minutos, o que faz deste o eclipse lunar total mais longo desde 2022.
De acordo com dados partilhados pelo mesmo website, estima-se que 87,77% da população mundial consiga observar o eclipse de forma parcial. Já 59,90% da população mundial será capaz de acompanhar o fenómeno do início ao fim.
O eclipse completo poderá ser observado em partes da Austrália, Índia, Ásia Central e em algumas regiões da Rússia, Japão e África Oriental, avança o website StarWalk.
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Em grande parte da Europa, da Ásia, no leste da Austrália, em África e na Nova Zelândia, apenas parte do fenómeno será visível. Nas Américas o eclipse não poderá ser observado.
No nosso país, a observação do eclipse lunar total ficará limitada a algumas zonas mais a leste do país, uma vez que a Lua “nascerá” enquanto o fenómeno já está a decorrer.
Nas restantes zonas, incluindo em Lisboa e noutras regiões ocidentais, a totalidade do eclipse não será visível. Nestes casos será possível observar um eclipse lunar parcial. Aqui, a Lua não ficará vermelha, mas uma grande parte da sua superfície permanecerá mais sombria.

Para observar o fenómeno não precisa de equipamento especial, mas, se por acaso tiver um par de binóculos ou um telescópio por perto, pode aproveitar para tornar a experiência ainda mais apelativa. Idealmente deve optar por um local mais escuro, longe da poluição luminosa das cidades, e com uma visão ampla do céu aberto.
Convém ter em conta que as previsões meteorológicas para este domingo não são as mais animadoras, como alerta o IPMA. Se está a planear uma sessão de observação ao ar livre é importante que confirme o estado do tempo para evitar desilusões.
Se as condições não são as mais ideais no local onde se encontra, sempre pode optar por acompanhar o fenómeno online. Como já é habitual, o Virtual Telescope Project terá uma transmissão ao vivo que pode ver no YouTube a partir das 18h45 (hora de Lisboa).
O que acontece num eclipse lunar total?
Como explica a NASA, os eclipses lunares só acontecem na fase de Lua cheia, quando a Terra fica posicionada entre o Sol e a Lua. A sombra do nosso planeta é projetada sobre a superfície lunar, tornando-a mais escura, e por vezes vermelha, durante algumas horas.
Veja o vídeo
Num eclipse lunar total, a Lua entra na sombra da Terra, numa área chamada umbra. Parte da luz solar ainda consegue atravessar a atmosfera do nosso planeta e chegar à superfície lunar.
Neste processo, a luz é filtrada e as cores com comprimentos de onda maiores, como vermelho ou laranja, atravessam com maior facilidade, dando à superfície lunar um tom avermelhado, motivo pelo qual o fenómeno é muitas vezes apelidado de “Lua de Sangue”.
Já num eclipse parcial, o alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua não é perfeito. Apenas parte da Lua entra na umbra, ficando parcialmente coberta pela sombra. Por fim, num eclipse penumbral, a Lua passa apenas pela penumbra, isto é, a zona mais difusa da sombra da Terra.
Recorde as imagens do último eclipse lunar total de março
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