O Surface Go 2 chegou ao mercado a 12 de maio com um ecrã PixelSense de 10,5 polegadas, um processador Intel Core de oitava geração e com a promessa de uma maior autonomia de bateria. Será que o novo equipamento que consegue superar o registo de “más notas” dos tablets da Microsoft? Os especialistas da iFixit decidiram pô-lo à prova e descobriram que, apesar de algumas melhorias técnicas, o Surface Go 2 continua a ser uma “dor de cabeça” para os entusiastas das reparações DIY.

O primeiro ponto positivo vai para a facilidade de abertura do equipamento, pois foi apenas necessário aplicar um pouco de calor e alguma força para aceder ao interior do Surface Go 2. Os técnicos estavam à espera de uma entrada difícil e marcada por grandes quantidades de cola, mas a realidade foi bem diferente.

Ao contrário de outros equipamentos da Microsoft, como o Surface Laptop 3, os escudos metálicos que cobrem os componentes interiores do tablet são fáceis de remover. Os técnicos recordam que, na maioria dos dispositivos da gigante tecnológica, os escudos necessitam de ser removidos cuidadosamente e, caso ficarem danificados, não há hipótese de voltar a usá-los.

Embora o leitor de cartões Micro SD consiga ser removido facilmente, o mesmo não se aplica às restantes entradas do Surface Go 2, pois estão soldadas à motherboard. De acordo com a iFixit, a falta de componentes modulares acaba por tornar as futuras reparações do equipamento mais caras do que o necessário. Por exemplo, em linha com o antecessor, a bateria do Surface Go 2 está colada à parte traseira do equipamento, dificultando a sua substituição.

Pontuação de reparabilidade | Surface Go 2

Ao todo, o novo Surface Go 2 consegue alcançar uma pontuação de 3 em 10 na escala da reparabilidade da iFixit. As melhorias no processo de abertura e no acesso a alguns componentes conseguiram surpreender os especialistas pela positiva. No entanto, a substituição de qualquer um dos elementos do tablet requer a remoção do display, algo que pode ser facilmente danificado.